sábado, 8 de agosto de 2009

OMERTÁ

OMERTÁ


Cmte. Av. Solano Medina Filho

http://solanomedina5.blogspot.com


A primeira vez que se ouviu falar em Máfia foi em 1862 na Itália.
Em 1865, Filippo Gualterio usava o termo como sinônimo de “associação siciliana” (fonte: Marco Frenette)
A primeira vez que se ouviu falar em Máfia no Brasil foi em 1500, embora usassem outro nome como “COLÔNIA” e, posteriormente, “IMPÉRIO” e “REPÚBLICA”, de lá para cá foi se aperfeiçoando através das diversas Constituições: 1824 a 1988, onde me ocorre a ilação de que fomos nós que demos origem a Máfia Italiana com as designações de “uomini d’onore” (homem de honra), “omertá” (lei do silêncio), culminando com a “cosa nostra” (coisa nossa), conseqüentemente seus integrantes são denominados como “mafiusu” (mafioso).
Como disse, no Brasil foram se aperfeiçoando a tal ponto culminando com um comando central, que damos o nome de “CONGRESSO NACIONAL”.
Como em todo e qualquer poder, instituição ou organização existem uma minoria de homens de honra, todavia, os mafiosos que são a maioria e que dirigem a “coisa nossa”, impõem a “lei do silêncio” a fim de que, o público se torne privado, o fisiologismo passe a ser a regra e régua da escala de valores, manuseio passe a ser manipulação, negociar passe a ser negociata, calada da noite com dia ensolarado, nepotismo com necessidade do serviço, paternalismo com ação de cunho social, protecionismo com amparo social e incesto em camas alheias com devido descanso ao guerreiro exausto.
Vez por outra, suas Excias. integrantes da “coisa nossa” entram em rumo de colisão e fatalmente advém à síndrome de “Tommaso Buscetta”, iniciam as “vendettas” (vingança).
Na “coisa nossa”, o amigo de hoje passa a ser o carrasco de amanhã.
As armas mais usadas comumente são: Denúncias generalizadas, fotos comprometedoras, filmagens, escutas telefônicas, dossiês, indicação de paraísos ficais onde se encontram contas secretas, acusações de subornos de empreiteiras, bancos, financiadoras e por aí a fora.
Bem descrito e transcrito por Marco Frenette que: “... a especulação e exploração parasitária como único meio de enriquecimento com o uso da violência contra os mais fracos como forma de se impor na vida”.
Lendo um trecho da reportagem de Ari Silveira no jornal Gazeta do Povo, de 08 de agosto de 2009, página 11, onde consta: “... Aquela turba que quebrava tudo pra lá e pra cá me lembrava o vento batendo num trigal”, afirma o pesquisador, para quem a Guerra do Pente deixou uma forte herança no que diz respeito a problemas sociais, bastante expressivos, “A revista Panorama disse o seguinte: "A Guerra do Pente acabou até o dia em que outro protesto lance o povo às ruas para externar seu descontentamento principalmente contra a carestia e a CORRUPÇÃO”.
Novamente volto a frisar: “Urge tomada de medidas radicais por parte da minoria que não faz parte da “coisa nossa” e, se supõe que sejam homens honrados a fim de dar um basta neste estado de bandalheiras que está ocorrendo já a longo tempo, visto que, a impaciência tomou conta do povo e as conseqüências serão desastrosas, principalmente, para a maioria dos integrantes da “coisa nossa” e, lamentavelmente, para o BRASIL.
Quando se escuta rumores de saudosismo do período militar (estado de exceção), quando se escuta rumores de que integrantes da “coisa nossa” se locupletam para cada vez mais enriquecerem em detrimento do povo, quando se escuta rumores que é bem melhor e menos custoso (financeira e moralmente) inexistir o CONGRESSO NACIONAl, quando se escuta rumores de que estas Excias. associadas ao sistema financeiro (Bancos e outros), as montadoras, a indústria da construção e etc., não almejam mudanças, deploravelmente, a DEMOCRACIA encontra-se na UTI em coma induzida.
VAMOS BANIR A LEI DO SILÊNCIO.