terça-feira, 13 de outubro de 2009

COMUNICADO

COMUNICADO

Caros amigos e leitores do meu blog < http://solanomedina5.blogspot.com >, peço escusas por não ter mantido assiduidade com referência a minha página no blog, em razão da exposição que ora faço: “Sou portador de neoplasia maligna (câncer com metástase), estou em tratamento contínuo, portanto, na maioria das vezes encontro-me sem disposição, além de estar em busca de medicamentos dentro e fora do Brasil que possam prolongar minha sobrevida, “sine die” tenho a esperança de voltar a editar minhas matérias com mais freqüência e, naturalmente, melhor qualidade e focado nos interesses nacional, sem com isso, deixar de editar matérias que se relacionem ao Município ou Estado. Quando possível, continuarei fazendo minha parte. Antecipadamente, agradeço a compreensão e consideração da qual for alvo. Cmt. Av. Solano Medina Filho.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PERSISTE O TERROR (2)

PERSISTE O TERROR (2)


Cmt. Av. Solano Medina Filho
http://solanomedina5.blogspot.com
A presente matéria nada mais é que a cópia da matéria com enfoque na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo, porém, com algumas modificações enquadra-se perfeitamente na cidade de Curitiba e RMC.


Continua vertiginosamente a escalada da violência, chegando a ponto da população estar aterrorizada.
A imprensa falada, escrita e televisionada, mostra todos os dias com maior enfoque nos fins de semana, através das emissoras de TV, ousadia estarrecedora dos marginais nas diversas modalidades de crimes que cometem.
Recentemente as TVs Record, Globo e Bandeirantes noticiaram diversos assaltos ocorridos em Curitiba e RMC, contra instituições bancárias no roubo de caixas eletrônicos, culminando com chacina de nove (09) pessoas, sendo um bebê de cinco (05) meses.
Os marginais não se contentam mais em traficar, assaltar em paradas de sinaleiras (faróis) arrombar caixas, etc., na nova modalidade eles arrancam com violência os caixas de suas bases e levam todo o equipamento os quais são embarcados em vans, para tanto, fazem cidadãos reféns e os obriga ajudarem arrancar o equipamento da base e embarca-los nas vans.
É horrorizante quando nos deparamos com câmaras que efetuam filmagens de toda operação e com a violência empregada nos assaltos a residências e comércio.
Não quero ser utópico, todo e qualquer poder ou instituição tem margem percentual de “contaminação”, porém, em todo o Brasil está ocorrendo uma degradação assustadora dos órgãos oficiais de segurança pública, dos poderes e instituições.
Tenho defendido que quando se perde o respeito impera somente o medo, e este, é facilmente superável, aja visto que, quando o próprio edifício do Ministério Público Federal em Brasília foi alvo de ousado assalto ao caixa eletrônico levado a efeito a luz do dia, pouco se pode esperar para uma premente e indispensável mudança radical, tanto nas leis, tornando-as mais rígidas, quanto na operacionalidade.
Os bandoleiros não se assustam mais com a polícia, pois, têm melhores armamentos, homens destemidos, muita das vezes por estarem drogados, contam com alguns policiais da própria instituição que os treina e outros tantos que participam efetivamente dos crimes, quando não, dão cobertura e transacionam armas e munições.
O cidadão simplesmente se encontra refém da marginalidade que se alastra desenfreadamente por todo o país, já que, sofre assalto relâmpago, assaltado em ruas, praças, sinaleiras, em casa, condomínios, edifícios, comércio, ônibus, caminhão, instituições financeiras, seqüestros, tráfico de tóxicos, de mulheres, de crianças, de órgãos humanos, de armas e munições, de animais selvagens e por aí afora.
Métodos e meios se têm para mudar este cenário.
Recordo-me quando o Prefeito RUDOLPH GIULIANI da cidade de New York, USA, após ser eleito, iniciou uma campanha que tomou o nome de “tolerância zero”, naquela ocasião a polícia de New York apresentava um dos maiores índices de corrupção e outros tipos de criminalidade, tanto nos Estados Unidos, quanto, percentualmente proporcional, frente a outros países.
O Prefeito RUDOLPH GIULIANI propôs e conseguiu alteração, aprovação e ainda a promulgação de leis mais radicais e efetivas.
O procedimento “tolerância zero” tinha, inicialmente, como base prioritária efetuar limpeza na instituição policial (NYPD), para tanto, iniciou escolha a “dedo” dos policiais que iriam atuar na corregedoria da polícia, escolhidos, também, Promotores e Juízes, todos estes, não poderiam ter uma mácula qualquer em suas folhas de serviços.
Após árdua batalha interna e que culminou, através de processos ágeis, tanto na esfera administrativa quanto na judicial, quantidade significativa de policiais que sumariamente foram expulsos da corporação.
Na continuidade do programa “tolerância zero” nas ruas de New York, fosse qual fosse o ato ilegal ou transgressão constatada, de imediato, eram levados frente às cortes judiciais de plantão e punidos exemplarmente, com tais punições, desestimulava todo e qualquer indivíduo com tendência a delinqüir abandonar tal ato.
“O slogan do prefeito é "tolerância zero": ele ataca grandes crimes ou pequenos delitos com a mesma rigidez. Segundo o Federal Bureau of Investigation (FBI), Nova York é hoje a cidade americana mais segura entre as que têm população acima de um milhão. De 1993 a 1998, ela diminuiu em 46% o índice de crimes -a maior redução registrada entre as 25 maiores cidades dos EUA. O metrô está limpo, sem pichações, e vêem-se poucos mendigos nos vagões.” (fonte Marie Claire-Reporter)
“NÃO SE FAZ OMELETE SEM QUEBRAR OS OVOS”
Hoje, contamos com número enorme de homens que trabalhão nas áreas de segurança, temos Guarda Municipal (auxiliares da polícia), Polícia Civil, Polícia Federal, Agentes de segurança em diversas empresas e, no entanto, o crime continua se organizando cada vez mais, melhor e mais violento, chegando à desfaçatez de dizerem que na realidade eles são uma empresa, em que pese, serem celerados.
Urge, políticos decentes, éticos e com caráter, proporem e fazerem uma ampla revisão nas leis de uma forma geral, banir progressão da pena, cumprimento de um sexto da pena se for primário, um terço da pena se for reincidente, indulto de natal, páscoa, prisão semi-aberta, colônia penal com saídas nos finais de semana, encontros íntimos (cela especial para manter relacionamento sexual), regalias de ter televisão, fogão, celulares, etc., crimes hediondos não comportarem nem fiança, liberdade provisória, muito menos HC (Hábeas Corpus), não terem minimização da pena, etc.
Afinal! Aquele que comete crime contra a sociedade, ressalvando-se os casos circunstanciais, devem pagar pena de supressão da liberdade integralmente além de concomitantemente serem impostas outras sanções, principalmente, pecuniária, logo, bandido sem dinheiro não propicia corrupção.
Urgente criação de um arquivo nacional integrando todos os estados, informatizando-os e que, a qualquer momento possa ser consultado, ficando todos os estados obrigados a remeterem toda e qualquer informação de alterações promovidas por transgressores, mesmo em se tratando de multas de trânsito e ou falta de pagamento de IPVA, estendendo tal prática compulsória ao Ministério da Justiça (Polícia Federal) as Secretarias de Segurança Pública, aos Poderes Judiciários e Ministérios Públicos, visto que, atualmente, o indivíduo comete transgressão qualquer ou crime no Rio Grande do Sul e vive tranqüilo e bem formoso no Amapá ou em qualquer outro estado brasileiro decorrente da falta do entrosamento, aparelhamento e comunicação entre o universo de autoridades existentes nestes 9.372,614 Km2 (nove milhões, trezentos e setenta e dois mil, seiscentos e quatorze quilômetros quadrados) que tem o nome de BRASIL.
Se a sociedade não se mobilizar com pressão sobre os políticos, continuar se omitindo pensando que tudo o que está ocorrendo não lhe diz respeito, logo, logo estaremos frente ao caos social.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Deputado Federal Recebe Extrema-unção

DEPUTADO FEDERAL RECEBE EXTREMA-UNÇÃO



Cmt. Av. Solano Medina Filho


Sou oriundo do Estado do Rio Grande do Sul, nasci na cidade de Cachoeira do Sul, meu pai (falecido) nasceu em Santa Maria da Boca do Monte e minha mãe (falecida) é natural de Pelotas, portanto, tenho muito orgulho do meu Estado de origem, todavia, sem ser bairrista, visto que, antes de qualquer coisa SOU BRASILEIRO.
O Estado do Rio Grande do Sul trás no seu bojo belíssima história recheada de períodos gloriosos onde inúmeros caudilhos defenderam suas idéias com honradez, caráter e, sobretudo, moral e ética.
Qual não foi a surpresa, incredulidade e decepção do “Gaúcho” quando se deparou com o pronunciamento do Deputado Federal SÉRGIO IVAN MORAES, PTB-RS, da cidade de Santa Cruz do Sul que empavonado de cima do pretenso pedestal inabalável, disse: “Eu estou me lixando para a opinião pública! Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, batem e nós nos reelegemos mesmo assim”.
A prepotência, a empáfia deste Deputado chega a tal ponto que, expressou toda sua segurança em saber e ter curral eleitoral dizendo: “NÃO RETIRO UMA PALAVRA SE QUER”.
Lamentável, senão, deplorável a atitude deste homem público que num pronunciamento a nível nacional demonstrou e desnudou toda a sua desfaçatez, falta de respeito pelo povo brasileiro em relevância ao povo rio-grandense-do-sul, ao “Gaúcho” e, explicitamente, aos seus eleitores, eleitores estes que, provavelmente, deverá elege-lo numa próxima eleição, digo isto, decorrente da pregrecidade da sua vida política conforme abaixo.

Mandatos Eletivos:
Vereador, 01/01/1982-31/12/1988, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Vereador, 01/01/1989-31/12/1990, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Deputado Estadual, 01/01/1991-31/12/1994, RS, PTB; Deputado Estadual, 0101/1995-31/12/1996, RS, PTB; Prefeito, 01/01/1997-31/12/2000, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Prefeito, 01/01/2001-31/12/2004, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Deputado Federal, 2007-2011, RS, PTB. Dt. Posse: 01/02/2007.

Estas e outras razões é que a bandalheira no Congresso Nacional continua desenfreada, a todo o vapor, cada vez mais irrefreável, visto que, uma porção significativa de políticos que têm ficha suja, reelegeram-se e continuam a serem reeleitos, porém, são eleitos e reeleitos pela porção maior de eleitores que não se importam e, muitas das vezes, não têm acesso a informação e quando têm, adotam a política do “gersinho”, (levar vantagem em tudo??.)
Estou convicto que o Gaúcho está revoltado com o pronunciamento e atitude bastante rude, visto que, tal declaração, só poderia ter provindo de um apedeuta, no entanto, não devemos esquecer que a totalidade da culpa cabe ao povo, povo este que os coloca lá e os mantém indefinidamente no poder, na administração do país, natural e diretamente proporcional, o povo é o real devedor das barbaridades que ocorrem no Congresso Nacional e outras áreas públicas, tanto nos poderes como nas instituições.
O eleitor, através do seu voto, que nada mais é que uma procuração foi que outorgou legalidade para tais políticos agirem de fato como agem, para fazerem toda a sorte de negociatas, incestos, acertos, maracutaias, fraudes e etc.
Com todas estas bandalhices de conhecimento nacional e que estão ocorrendo diuturnamente, o brasileiro continua calado, servil, submisso, sem reação objetiva e efetiva para dar um basta nestas barbaridades descomunais, está acuado sem saber o que fazer para dar um novo rumo antes que corroam e destruam toda uma sociedade.Volto a reprisar, se os brasileiros não demonstrarem suprapartidariamente sua revolta nas ruas, se pintarem ou não suas caras, porém, saírem as ruas e exigirem punição exemplar para esta camarilha, exigirem cassação de alguns mandatos, exigirem mais respeito, mais ética no trato com o que é público, banir a corrupção, apoiar maciçamente as reservas morais que ainda temos no Congresso Nacional, simplesmente, estamos nos omitindo e deixando destruírem a DEMOCRACIA, pois cedo ou tarde estaremos frente ao estado de exceção e/ou despotismo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

ESTÁ NA HOIRA DE CONSTRUIR UM NOVO CONGRESSO NACIONAL

ESTÁ NA HORA DE CONSTRUIR UM NOVO CONGRESSO NACIONAL


Assistir a TV senado, nada mais é que assistir reprise das seções de telenovelas (vale a pena ver de novo), principalmente, quando está em pauta assuntos de extrema importância para o Brasil e, que é o caso do afastamento ou renúncia da presidência do senado do senhor JOSÉ SARNEY.
Correram comentários que tinha ocorrido um “acordão” entre a oposição e a tropa de choque que blinda um dos maiores oligarcas, senhor feudal e, porque não dizer, o maior fisiologista entre os que lá se encontram, nada mais, nada menos que o presidente do senado.
Base de sustentação do executivo de um lado, oposição de outro e, todos uníssonos falam em alto e bom som de que não houve e jamais haverá “acordão” para salvar JOSÉ SARNEY, porém, na prática e o que estamos assistindo é o hábito de “desfocar” aquele que está sendo denunciado e que neste caso é o presidente do senado.
Para tanto, necessário foi que surgissem novos fatos e, logo entrou em pauta rotulada de “EXTREMA URGÊNCIA, URGENTÍSSIMA” discussão referente à extração do petróleo do “Pré-sal”, cuja extração só irá ocorrer aproximadamente daqui a 10 (dez) anos ou mais, entretanto, lograram êxito em afastar as luzes (foco) do tema principal e que é o afastamento ou renúncia da sua Excia. JOSÉ SARNEY e, agora, só se fala e noticia PRÉ-SAL, PRÉ-SAL, PRÉ-SAL.
Como é de costume, aproveitando a oportunidade, porquanto, são especialistas em oportunismo, atrelaram ao Pré-sal a criação de mais uma empresa que levará o nome de Petro-Sal.
Novas empresas por conta do Pré-sal serão criadas, ora, o guarda roupa é enorme e são tantos os cabides em disponibilidade que os sectários partícipes e beneficiários do fisiologismo encontram-se com suas bocarras abertas até o limite, suas garras afiadas aguardando o momento para iniciar o butim do Pré-sal, Sal e Pós-sal, da Pré-Petro-sal, Petro-sal e Pós-Petro-sal.
Salvo raras exceções como no caso do jornal Estado de São Paulo que continua noticiando matéria inerente à renúncia do presidente do senado decorrente das graves acusações de que é alvo, todos emudeceram, ficaram surdos ao clamor do povo, não querem enxergar um milímetro à frente.
Por necessidade e interesse emudeceu a base de sustentação governamental, a oposição por conveniência do provável “ACORDÃO”, a prestigiosa revista “Veja” deixou de acompanhar e noticiar qualquer matéria que se refira ao presidente do senado, no entanto, por onde se passa, notavelmente em áreas educativas, sejam elas de 1º grau, 2º grau ou faculdade, vemos e lemos frases bem destacadas: “FORA SARNEY”.
Salvo melhor juízo, o Congresso Nacional encontra-se em franca e potente atividade voltada com o único fito de salvar o lobo que continua envergando as vestes de carneiro.
Recentemente estive no Estado de Santa Catarina e, nas cidades que estive, incluindo-se Florianópolis (Capital daquele Estado) se vê e lê faixas, entre outros dizeres, “FORA SARNEY”, “FORA SARNEY”, “FORA SARNEY”.
Quando se diz que este senhor é o chefe mor do “fisiologismo” nada melhor que provar e, para tanto, anexo ao presente recorte da revista VEJA de 14 de maio de 1986,portanto, antes, durante e após o mesmo nunca abandonou tal prática entre outras.
“O QUE MAIS PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS VIOLENTOS, NEM DOS CORRUPTOS, NEM DOS DESONESTOS, NEM DOS SEM ÉTICA. O QUE MAIS PREOCUPA É O SILÊNCIO DOS BONS”. Martin Luther King

sábado, 22 de agosto de 2009

FORAM ALUNOS APLICADOS-HOJE Phd's

FORAM ALUNOS BEM APLICADOS
HOJE Phd’s


Cmte. Av. Solano Medina Filho

“...A HISTÓRIA VIRANDO A PÁGINA - Arthur Virgílio condenou os métodos hoje em uso no Senado. "Denúncia séria - disse - é para ser examinada e não negociada. Fui levado ao Conselho de Ética não pelo que tenha feito ou deixado de fazer, mas em reciprocidade, por estar incomodando. Falam também em preparação de dossiês a respeito dos senadores. Não são métodos de homens públicos, são métodos de pessoas que estão vendo uma página da História virar por cima delas".

O texto acima tem origem no pronunciamento do Senador Arthur Virgílio do dia 18 de agosto de 2009, entretanto, sua Excia. deixou de citar onde alguns congressistas diplomaram-se.
O INFOSSA - Instituto de Formação Superior de Safadeza, tem como fundamento matérias principais e compulsórias oriundas de John Edgar Hoover, o qual por 48 (quarenta e oito) anos foi chefe do FBI, servindo a 8 (oito) presidentes e 18 secretários de justiça, sendo que, na década de 1960, passou mais tempo censurando o telefone de congressistas que, propriamente combatendo a criminalidade, durante o período que esteve a frente do FBI, coligiu o maior arquivo de “dossiês”.
Em que pese ser falso ou não, o que importa é que outra das matérias compulsória do “INFOSSA” e, com credibilidade junto a alguns congressistas é fundamentada nos “Protocolos Dos Sábios De Sião”.
Também, faz parte do curso superior matéria primordial proveniente da famigerada “Schutzstaffe (SS)”, sendo que, sua principal tarefa de acordo com o general SS Erich von dem Bach era a aniquilação de agentes políticos, dentre outros afazeres.
Como bem se pode depreender, alguns congressistas formaram-se com destaque, simultaneamente, “doutouraram-se” e, atualmente são Phd’s.
Com o devido respeito inerente ao Senador Arthur Virgílio, denúncia séria é para ser “examinada” e, se for o caso, “investigada”.
Com referência “negociada” até pode-se entender, naturalmente, quando está em jogo o bem maior que é a nação brasileira, seu povo, porém, o que é useiro e vezeiro no Congresso Nacional é “NEGOCIATA” e esta não se entende, não se aceita é de um todo repudiável.
Lamento discordar com a elegância e ponderação do Senador Arthur Virgílio, quando disse, que tais pessoas estão vendo uma página da história virar por cima delas.
Não! A história não esteve e não está virando as páginas, visto que, tais práticas estão tão entranhadas na política brasileira, que quem as pratica, simplesmente, entende como “mera regra do jogo democrático” e, continuam aplicando os mesmos métodos, diga-se com todas as letras: “são métodos de bandoleiros, facínoras, verdadeiros copiadores dos métodos da Tríade de Hong Kong, não menos que a Yakuza japonesa cujos “Kobun’s” se subordinam ao grande “Oyabun”.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

TENTAM ME CALAR

texto html TENTAM ME CALAR



Cmte. Av. Solano Medina Filho



Dedico esta coluna aos maus homens públicos.


“... e, jamais conseguirão me privar do lápis e do papel, visto que, sei escrever e escrevo até com carvão ou um pedaço de tijolo e, a qualquer momento, em qualquer lugar, basta-me uma parede, um muro ou uma cerca, já que, o lápis é meu cérebro e o papel um espaço qualquer”.
Por vezes me pergunto! Quem sabe retroagimos ao período do estado de exceção com conseqüência da mordaça e da censura prévia sem eu ter me apercebido?
O que é necessário entender quando se fala em conduta, ética, dignidade, transparência de atos, lisura, respeito ao cidadão, responsabilidade na atuação, credibilidade, obrigação por dever, condução, movimentação clara e, etc., nada mais se está a dizer do que: “EXIGÊNCIA DE SER DIÁFANO”.
Homens públicos têm o dever, obrigação de dar conhecimento dos seus atos no exercício do mandato a todo e qualquer cidadão, bem como, a opinião pública, sem margens a ambigüidade, sob pena de: “correr o risco de cair na proscrição, indo amanhã ou depois para casa como mais um que meramente exercitou a politicalha”.
Homens públicos devem ser o mais translúcido possível.
Vale lembrar que quem ocupa cargo público através de sufrágio, jamais poderá perder as referências do porque ali está e, quem os colocou lá.
Também, vale lembrar de onde são oriundos seus vencimentos.
Ocupantes investidos em mandato temporário somente ESTÃO, todavia, NÃO SÃO.

O PODER É EFÊMERO, O POVO É ETERNO.

“REQUIEM AETERNAM DONA EIS” (daí-lhes o repouso eterno).







sábado, 8 de agosto de 2009

OMERTÁ

OMERTÁ


Cmte. Av. Solano Medina Filho

http://solanomedina5.blogspot.com


A primeira vez que se ouviu falar em Máfia foi em 1862 na Itália.
Em 1865, Filippo Gualterio usava o termo como sinônimo de “associação siciliana” (fonte: Marco Frenette)
A primeira vez que se ouviu falar em Máfia no Brasil foi em 1500, embora usassem outro nome como “COLÔNIA” e, posteriormente, “IMPÉRIO” e “REPÚBLICA”, de lá para cá foi se aperfeiçoando através das diversas Constituições: 1824 a 1988, onde me ocorre a ilação de que fomos nós que demos origem a Máfia Italiana com as designações de “uomini d’onore” (homem de honra), “omertá” (lei do silêncio), culminando com a “cosa nostra” (coisa nossa), conseqüentemente seus integrantes são denominados como “mafiusu” (mafioso).
Como disse, no Brasil foram se aperfeiçoando a tal ponto culminando com um comando central, que damos o nome de “CONGRESSO NACIONAL”.
Como em todo e qualquer poder, instituição ou organização existem uma minoria de homens de honra, todavia, os mafiosos que são a maioria e que dirigem a “coisa nossa”, impõem a “lei do silêncio” a fim de que, o público se torne privado, o fisiologismo passe a ser a regra e régua da escala de valores, manuseio passe a ser manipulação, negociar passe a ser negociata, calada da noite com dia ensolarado, nepotismo com necessidade do serviço, paternalismo com ação de cunho social, protecionismo com amparo social e incesto em camas alheias com devido descanso ao guerreiro exausto.
Vez por outra, suas Excias. integrantes da “coisa nossa” entram em rumo de colisão e fatalmente advém à síndrome de “Tommaso Buscetta”, iniciam as “vendettas” (vingança).
Na “coisa nossa”, o amigo de hoje passa a ser o carrasco de amanhã.
As armas mais usadas comumente são: Denúncias generalizadas, fotos comprometedoras, filmagens, escutas telefônicas, dossiês, indicação de paraísos ficais onde se encontram contas secretas, acusações de subornos de empreiteiras, bancos, financiadoras e por aí a fora.
Bem descrito e transcrito por Marco Frenette que: “... a especulação e exploração parasitária como único meio de enriquecimento com o uso da violência contra os mais fracos como forma de se impor na vida”.
Lendo um trecho da reportagem de Ari Silveira no jornal Gazeta do Povo, de 08 de agosto de 2009, página 11, onde consta: “... Aquela turba que quebrava tudo pra lá e pra cá me lembrava o vento batendo num trigal”, afirma o pesquisador, para quem a Guerra do Pente deixou uma forte herança no que diz respeito a problemas sociais, bastante expressivos, “A revista Panorama disse o seguinte: "A Guerra do Pente acabou até o dia em que outro protesto lance o povo às ruas para externar seu descontentamento principalmente contra a carestia e a CORRUPÇÃO”.
Novamente volto a frisar: “Urge tomada de medidas radicais por parte da minoria que não faz parte da “coisa nossa” e, se supõe que sejam homens honrados a fim de dar um basta neste estado de bandalheiras que está ocorrendo já a longo tempo, visto que, a impaciência tomou conta do povo e as conseqüências serão desastrosas, principalmente, para a maioria dos integrantes da “coisa nossa” e, lamentavelmente, para o BRASIL.
Quando se escuta rumores de saudosismo do período militar (estado de exceção), quando se escuta rumores de que integrantes da “coisa nossa” se locupletam para cada vez mais enriquecerem em detrimento do povo, quando se escuta rumores que é bem melhor e menos custoso (financeira e moralmente) inexistir o CONGRESSO NACIONAl, quando se escuta rumores de que estas Excias. associadas ao sistema financeiro (Bancos e outros), as montadoras, a indústria da construção e etc., não almejam mudanças, deploravelmente, a DEMOCRACIA encontra-se na UTI em coma induzida.
VAMOS BANIR A LEI DO SILÊNCIO.

domingo, 12 de julho de 2009

MAIS UMA VEZ O CONGRESSO NACIONAL

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MAIS UMA VEZ O CONGRESSO NACIONAL

Cmt. Av. Solano Medina Filho



As denúncias diuturnas contra o CONGRESSO NACIONAL tomaram o rumo da banalização.
São tantos os envolvidos e tamanho é o círculo de envolvimento que se assemelha ao conhecido jogo de dominó, onde se arma fileira das peças e no cair uma derrubam todas as outras em seqüência.
Sua Excia. José Sarney disse categoricamente que não sai da Presidência do Senado e sequer aventa a possibilidade de afastamento por 30 dias a fim de que as necessárias investigações tenham revestimento de “lisura”, sem interferências ainda que, presencial evitando assim, que apresente suspeita de eiva no processo de apuração das devidas responsabilidades que cabe a cada membro da casa legislativa.
Por outro lado, assistimos recentemente um dos escândalos que permeia o culto do corporativismo e envolvimento quando da não cassação do mandato do Deputado “castelão” EDMAR MOREIRA pelos seus pares na Câmara Federal, sequer foi advertido, mas, foi inocentado de toda e qualquer acusação que recaia sobre ele, mesmo a de usar dinheiro público para pagar suas próprias empresas de segurança (duas), novamente identificamos o “dominó”.
Tamanhas são as barbaridades praticadas continuamente por algumas destas Excias. nas duas casa legislativas e, sabedores de antemão que não haverá punição é que chegamos ao ponto de tornar-se banal tanto as denúncias como os atos (criminosos) que são praticados.
Continuo batendo na mesma “tecla”: Dentre as parcelas que cabe a cada culpado, pergunto: Qual a maior parcela e a quem cabe? Respondo! Ao povo, mais precisamente, ao ELEITOR, afinal, estes senhores não chegaram lá por obra de magia, milagre e etc., mas sim, através de sufrágio, portanto, através de cada cidadão com direito ao voto.
Tivemos excelentes legados de deontologia e inúmeros partidários deônticos, porém, não houve assimilação por parte dos nossos políticos e outros mais, logo, não há aproveitamento nenhum em prol da sociedade no aperfeiçoamento do sistema e da Democracia.
Algumas cabeças “coroadas” dos poderes e instituições somadas aos dominadores do sistema financeiro, industrial e construtivo, não desejam e não querem mudanças na atual estrutura do sistema, visto que, desapareceu o Estado subjugado pelo Governo, ou seja, o Governo, simplesmente, engoliu o Estado, portanto, os meios passaram a justificar os fins.
Hoje, visto a olho nu nos deparamos com um exército de beócios, alguns alarves e, decorrente do individualismo e imediatismo, submetem-se indiferentes fechando os olhos, ouvidos e bocas, servindo de suporte incondicional a esta camarilha, porém, na realidade não influenciam em nada, visto que, apenas servem como massa de manobras.
Volto a reprisar: “Está na hora de sairmos as ruas com ou sem caras pintadas a fim de demonstrarmos nossa indignação e repúdio de como está sendo conduzido politicamente os crimes cometidos por nossos representantes nas diversas casas legislativas deste País”.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

BOLSA DE VALORES

texto html BOLSA DE VALORES

Cmt.Av. Solano Medina Filho

Não da mais para agüentar.

Diariamente nos deparamos, via imprensa com sucessão infindável de escândalos de negociatas que são levadas a efeito nas duas casas legislativas, leia-se CONGRESSO NACIONAL.
Sua Excia. Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República, vem a público em defesa da sua Excia. José Sarney, ex-Presidente da República e atual Presidente do Senado, exigindo reconhecimento e respeito pela biografia e “bons” serviços prestados a Nação, senhor este, que detém feudo oligárquico neste imenso território que é o Brasil.
Bem! O que sua Excia. Presidente do Brasil deveria exigir é o reconhecimento da biografia e dos bons, senão, excelentes serviços prestados a Nação brasileira pelos milhares de trabalhadores que construíram e continuam construindo este país, a eles sim, o Brasil deve respeito, reconhecimento, gratidão imensurável, visto que, através dos braços destes trabalhadores que compõe todo o seguimento social é que se construiu, continua se construindo e se defende a soberania do Brasil.
Sua Excia. José Sarney deveria já há muito tempo, vestir o pijama e ir usufruir o restante da sua vida com o que a Nação brasileira lhe consagrou.
O poder é efêmero, porém, atraente e negociável, até porque, os exemplos que os brasileiros estão tendo dos seus homens públicos são péssimos, cujos homens, se agarram com unhas e dentes nas “tetas” volumosas desta enorme fonte de riquezas abundantes que é o Brasil.
Já, a Câmara Federal, através do corporativismo e envolvimento de alguns Deputados que têm o “rabo preso”, escandalosamente, deixou de punir com cassação do “castelão” Deputado Edmar Moreira, este também, senhor feudal, oligárquico e com curral eleitoral.
O Congresso Nacional superou os maiores centros financeiros e bolsas de valores, tais como: Wall Street, Nasdaq, Dax-Frankfurt, Ftse-100 Londres, Cac40-Paris, Dow Jones, BM&FBovespa, Nikkei 225-Japão, Xangai, etc., lamentavelmente, não em negócios, mas em negociatas que se estendem em permutas, protecionismo, nepotismo, corporativismo, favores escusos, suborno e, desenfreadamente, corrupção.
O grupo saudável das casas legislativas que não se contaminou deve, com máxima rapidez, tomar medidas que são inadiáveis e imprescindíveis para sanar tais aberrações na política brasileira, até porque, isto não faz parte do jogo político e democrático como sua Excia. o senhor Presidente disse: “QUEREM GANHAR O JOGO NO TAPETÃO”.
A história mundial e brasileira, no passado, nos ensina o presente e, o presente nos indica que está na hora de pintarmos as caras e sairmos as ruas, não para protestar somente, mas para que se efetuem mudanças radicais na política brasileira, para que mudanças se concretizem com urgência, principalmente, não permitir que permaneçam no mandato políticos os que tem fichas “sujas” e que não se permita inscrição de candidatos pretendentes a qualquer cargo eletivo que estejam indiciados em inquérito, estejam sendo processado administrativa ou penalmente e/ou que já tenham sido processado, salvo se absolvidos.
Volto a frisar com extrema relevância para que suas Excias. busquem aguçar suas audições e passem a escutar o povo a fim de se inteirarem o que se comenta diuturnamente em todos os seguimentos da sociedade, para terem melhor avaliação da situação que está se tornando insustentável , com conseqüências imprevisíveis.

sábado, 20 de junho de 2009

LITORAL BRASILEIRO

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LITORAL BRASILEIRO

Cmt. Av. Solano Medina Filho

Interessante! Muito interessante às medidas que estão sendo tomadas com referência a salvaguarda dos direitos e proteção aos turistas, freqüentadores e moradores do nosso litoral, via de regra, nas nossas praias se vê e se contrai de tudo, é bicho do pé, geográfico, frieira, erisipela, micoses diversas, conjuntivite, acaris, giárdia, hepatite, coliforme-fecais, etc.
Tudo isso em função do grande número de animais nas praias, esgotos e lixo, este último, produzido também por maus freqüentadores e os conhecidos “farofeiros”, que são aquelas pessoas que no sistema de excursão de fim de semana, lotam ônibus e demandam para o litoral.
Trazem consigo sua subsistência ( comida, bebidas e etc.), usando a praia e o mar como um enorme depósito de resíduos diversos ( papéis, latas, plásticos e sobras de alimentos).
Temos, também, pessoas que só vêm seus direitos, desconhecendo seus deveres para com os seus semelhantes, até porque, desconhecem a frase em que diz: “TEUS DIREITOS TERMINAM ONDE INICIAM OS MEUS”.
Pessoas com este perfil tendem a colocar em risco a segurança de todos, haja visto casos como aquelas pessoas que jogam “fresco-ball”, “foot-ball na areia”, aqueles que efetuam manobras acrobáticas com “jet-ski” nas proximidades das áreas dos banhistas, passeiam com suas embarcações (lanchas) tão próximas da praia, que já ocorreram diversos casos de atropelamento aquático, e isso, apenas para demonstração de “status”, portanto, é necessário e muito conveniente as medidas que estão sendo adotadas e que deverão serem cada vez mais rigorosas, a fim de reprimir os abusos daqueles que só vêm seus direitos.
No Estado do Hawaii, em Honolulu/Waikiki, existe patrulhamento policial nas praias dia e noite executado por pares de policiais civis, sendo um feminino e um masculino, em quadriciclos equipados com rádios transmissores, caixa de primeiro socorros, potente lanternas, mini alto-falantes, etc.
Prestam excelente suporte e auxílio aos freqüentadores daquele balneário.
Com suas presenças, inibe os mais afoitos, desestimulando aqueles que costumam “emporcalhar” a praia, depredar bens públicos, furtar banhistas ( estes, conhecidos como “Mouse Of Sand”), orientam as pessoas, prestam informações turísticas, auxiliam os salva-vidas, fazem pequenos curativos nas pessoas acidentadas, conduzem crianças e adultos que se encontram perdidas até os postos fixos de vigilância, enfim, estão mais para “anjos da guarda” que propriamente policiais, e o que mais chama a atenção é, que o policial não é “temido” mais sim, respeitado.
Não ha razão de nos envergonharmos por copiarmos bons exemplos, todavia, é necessário que nossos policiais sejam bem treinados, que saibam atuar com urbanidade e principalmente, recebam “SALÁRIOS” condizente, que suas remunerações lhes permita viver com “dignidade” para que desempenhe suas atribuições com dedicação, esmero e prazer.
Alguém que é mal remunerado não pode de forma alguma sentir amor por sua profissão, aquele que não tem o reconhecimento “intrínseco” financeiro não consegue sequer atender bem suas necessidades básicas, que dirá a necessidade dos outros.
Pelas razões expostas é que os “Governos” Municipais, Estaduais e Federal, devem destinar maiores verbas para a área da Segurança Pública e equipar melhor seus aparelhos Policiais, afinal, em todas as campanhas políticas uma das promessas é o melhoramento da Segurança Pública, contudo, não se melhora nada, muito menos a Segurança Pública.
De qualquer forma, já se está dando os primeiros passos neste sentido, nas regiões Norte/Nordeste do Brasil, embora, passos tímidos, mas já é um começo.
No caso do Sul, mais precisamente no litoral do Paraná, é necessário e urgente adotarmos estas medidas, visando nossos moradores, freqüentadores nacionais e turistas estrangeiros que nos visitam e nos trazem divisas tão necessárias, isso, de se levar em conta que o Estado de Santa Catarina da uma atenção prioritária a sua orla litorânea, voltada para o desenvolvimento turístico, demonstrando dessa forma amadurecimento frente a uma área tão vital e importante, conseqüentemente, disputando com o Estado do Paraná a liderança na questão que tange ao turismo. Em uma de nossas Ilhas, mais precisamente a Ilha do Mel, se pode notar a grande preocupação, tanto dos ilhéus como dos freqüentadores e proprietários das diversas “pousadas”, hotéis, bares, restaurantes e similares, no que se refere à preservação, limpeza e manutenção, existem nas áreas mais freqüentadas “lixeiras” e “apanhadores” de sacos de lixos os quais são recolhidos diariamente de porta em porta e, através de embarcações são transportados da ilha para o continente, mantendo assim, a belíssima Ilha do Mel limpa e conservada, ainda que, necessita um pouco mais de consciência no que se refere aos animais, principalmente cães, que são os maiores transmissores do “bicho geográfico” através das suas fezes.

Acorda Paraná!

Ou acordamos desse sono profundo ou mais uma vez vamos perder o “bonde do turismo”.
Temos uma das menores extensão litorânea, mas por outro lado, é muito mais fácil, cômodo e menos custoso tornarmos e mantermos o nosso litoral como uma mini “RIVIÉRE FRANCESA” atraindo e mantendo o turista, desde que, embora já muito atrasado, iniciarmos uma campanha a “toque de caixa” para dotarmos de uma excelente retro-estrutura e estrutura a fim de termos suporte para a demanda turística que está por vir.



terça-feira, 16 de junho de 2009

Periste o Terror

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PERSISTE O TERROR
Cmt. Av. Solano Medina Filho


Continua vertiginosamente a escalada da violência, chegando a ponto da população estar aterrorizada.
A imprensa falada, escrita e televisionada, mostra todos os dias com maior enfoque nos fins de semana, através das emissoras de TV, ousadia estarrecedora dos marginais nas diversas modalidades de crimes que cometem.
Neste fim de semana as TVs Record, Globo e Bandeirantes noticiaram diversos assaltos ocorridos em São Paulo e Rio de Janeiro contra instituições bancárias no roubo de caixas eletrônicos.
Os marginais não se contentam mais em arrombar tais caixas, na nova modalidade eles arrancam com violência os caixas de suas bases e levam todo o equipamento os quais são embarcados em vans, para tanto, fazem cidadãos reféns e os obriga ajudarem arrancar o equipamento da base e embarca-los nas vans.
É horrorizante quando nos deparamos com câmaras que efetuam filmagens de toda operação e, mais apavorante, é constatarmos que após a polícia chegar e flagrar o roubo cometido pelos meliantes efetua “acordo” com os criminosos, ainda dispensa a presença de agentes da empresa de segurança.
Assustador assistirmos tais cenas, visto que, policiais estavam, não só envolvidos, mas operando pessoalmente no assalto.
Não quero ser utópico, todo e qualquer poder ou instituição tem margem percentual de “contaminação”, porém, em todo o Brasil está ocorrendo uma degradação assustadora dos órgãos oficiais de segurança pública, dos poderes e instituições.
Tenho defendido que quando se perde o respeito impera somente o medo, e este, é facilmente superável, aja visto que quando o próprio edifício do Ministério Público Federal em Brasília foi alvo de ousado assalto ao caixa eletrônico, levado a efeito a luz do dia, pouco se pode esperar para uma premente e indispensável mudança radical, tanto nas leis, tornando-as mais rígidas, quanto na operacionalidade.
Os bandoleiros não se assustam mais com a polícia, pois têm melhores armamentos, homens destemidos, muita das vezes, por estarem drogados, contam com alguns policiais da própria instituição que os treina e outros tantos que participam efetivamente dos crimes, quando não, dão cobertura e transacionam armas e munições.
O cidadão simplesmente se encontra refém da marginalidade que se alastra desenfreadamente por todo o país, já que, sofre assalto relâmpago, assaltado em ruas, praças, sinaleiras, em casa, condomínios, edifícios, comércio, ônibus, caminhão, instituições financeiras, seqüestros, tráfico de tóxicos, de mulheres, de crianças, de órgãos humanos, de armas e munições, de animais selvagens e por aí afora.
Métodos e meios se têm para mudar este cenário.
Recordo-me quando o Prefeito RUDOLPH GIULIANI da cidade de New York, USA, após ser eleito, iniciou uma campanha que tomou o nome de “tolerância zero”, naquela ocasião a polícia de New York apresentava um dos maiores índices de corrupção e outros tipos de criminalidade, tanto nos Estados Unidos, quanto, percentualmente proporcional, frente a outros países.
O Prefeito RUDOLPH GIULIANI propôs e conseguiu alteração, aprovação e ainda a promulgação de leis mais radicais e efetivas.
O procedimento “tolerância zero” tinha, inicialmente, como base prioritária, efetuar limpeza na instituição policial (NYPD), para tanto, iniciou escolha a “dedo” dos policiais que iriam atuar na corregedoria da polícia, escolhidos, também, Promotores e Juízes, todos estes, não poderiam ter uma mácula qualquer em suas folhas de serviços.
Após árdua batalha interna e que culminou, através de processos ágeis, tanto na esfera administrativa quanto na judicial, quantidade significativa de policiais que sumariamente foram expulsos da corporação.
Na continuidade do programa “tolerância zero” nas ruas de New York, fosse qual fosse o ato ilegal ou transgressão constatada, de imediato, eram levados frente às cortes judiciais de plantão e punidos exemplarmente, com tais punições, desestimulava todo e qualquer indivíduo com tendência a delinqüir abandonar tal ato.
“O slogan do prefeito é "tolerância zero": ele ataca grandes crimes ou pequenos delitos com a mesma rigidez. Segundo o Federal Bureau of Investigation (FBI), Nova York é hoje a cidade americana mais segura entre as que têm população acima de um milhão. De 1993 a 1998, ela diminuiu em 46% o índice de crimes -a maior redução registrada entre as 25 maiores cidades dos EUA. O metrô está limpo, sem pichações, e vêem-se poucos mendigos nos vagões.” (fonte Marie Claire-Reporter)

“NÃO SE FAZ OMELETE SEM QUEBRAR OS OVOS”

Hoje, contamos com número enorme de homens que trabalhão nas áreas de segurança, temos Guarda Municipal (auxiliares da polícia), Polícia Civil, Polícia Federal, Agentes de segurança em diversas empresas e, no entanto, o crime continua se organizando cada vez mais, melhor e mais violento, chegando à desfaçatez de dizerem que na realidade eles são uma empresa, em que pese, serem celerados.
Urge, políticos decentes, éticos e com caráter, proporem e fazerem uma ampla revisão nas leis de uma forma geral, banir progressão da pena, cumprimento de um sexto da pena se for primário, um terço da pena se for reincidente, indulto de natal, páscoa, crimes hediondos não comportarem nem fiança e nem liberdade provisória, não terem minimização da pena, etc.
Afinal! Aquele que comete crime contra a sociedade, ressalvando-se os casos circunstanciais, devem pagar pena de supressão da liberdade integralmente além de concomitantemente serem impostas outras sanções.
Urgente criação de um arquivo nacional integrando todos os estados, informatizando-os e que, a qualquer momento possa ser consultado, ficando todos os estados obrigados a remeterem toda e qualquer informação de alterações promovidas por transgressores, estendendo tal prática compulsória aos Poderes Judiciários e Ministérios Públicos, visto que, o indivíduo comete crime no Rio Grande do Sul e vive tranqüilo e bem formoso no Amapá ou em qualquer outro estado brasileiro.
Se a sociedade não se mobilizar com pressão sobre os políticos, continuar se omitindo pensando que tudo o que está ocorrendo não lhe diz respeito, logo, logo estaremos frente ao caos social.

sábado, 30 de maio de 2009

O Vôo da Águia

O VÔO DA ÁGUIA

Cmt. Av. Solano Medina Filho

Na imensidão da abóbada celeste onde o homem frente à realidade e a extensão do horizonte infindável, assusta-se, apavora-se e chega as raias, próximo, muito próximo da covardia, neste preciso momento é que o insignificante homenzinho necessita alguém que lhe reforce a fé, a crença e tudo aquilo em que ele pensa que é e acredita que possa fazer.
Neste momento é que o mestre com toda a sua sabedoria em razão e função de ter passado e vivido a época e os momentos pelo qual seu pupilo está passando e vivendo, sabe exatamente a profundidade e extensão, complexidade, bem como, a responsabilidade em dotar de condições, orientar, apoiar e principalmente “ALAR” seu aluno.
Ó! Grandes mestres.
Alço vôo, volto ao passado, quedo-me recordando dos nossos vôos elementares com os instrutores, grandes amigos e companheiros “FIFA E DANIEL”.
Eu, aluno aprendendo os primeiros passos e dotado de asas.
Lanço meu olhar no infinito onde a função dos sentidos natural limita a capacidade material, apego-me aos ensinamentos e conhecimentos teóricos e práticos, os quais, foram-me transmitidos junto com macetes revestidos de carinho, amor, tolerância, compreensão e sobretudo da grande responsabilidade inerente a profissão e função que desempenha um “AVIADOR”.
A geradora que dá continuidade à “espécie” sempre procura proteger seu filhote.
Sinto e embalo-me nas recordações do filhote recém nascido e encarrapitado no cume de um imenso e alto rochedo com centenas de metros de altura, que olha sua mãe alçar vôo, desintegrar-se no horizonte, e tal qual o mágico de ÓZ, retornar, primeiro, apenas um minúsculo ponto no horizonte para logo em seguida, crescer, aumentar e avolumar-se com suas imensas asas, com aquele maravilhoso perfil aerodinâmico, aquela envergadura proporcional, demonstrar, através de movimentos acrobáticos os primeiros ensinamentos de tração, arrasto, peso, sustentação, resultante aerodinâmica, planeio, velocidade, mergulho, recuperação, orientação, navegação e principalmente respeito às normas naturais.
Nada mais nem menos que a transmissão da teoria e prática de vôo.
Uma voz vem me tirar do meu devaneio, pergunta-me um passageiro quanto tempo ainda teremos de vôo, volto a mim, saio a contragosto do meu devaneio, retorno a conferir a instrumentação de bordo, visto que, a aeronave encontra-se no modo de piloto automático, lanço meu olhar aos recônditos do horizonte em busca de alguma formação ou frente, novamente, confiro os instrumentos, verifico a varredura do radar de detectação de turbulência estática ou dinâmica, nada em registro, o céu é de Brigadeiro, mar de Almirante e terra de General, está límpido.
Logo, surgem em minha mente duas faces muito conhecidas e queridas: “FIFA E DANIEL”, num impulso incontrolável viro-me e digo aos meus passageiros “SOU UMA ÁGUIA”.
Dedico com todo o meu carinho, respeito e profundo apreço esta pálida homenagem aos “COLEGAS AVIADORES”, em especial, aos dois grandes instrutores e homens da aviação brasileira em decorrência de suas dedicações, seriedade e abnegação em formar profissionais para servir este imenso continente que chamamos com amor de “BRASIL”.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DECORRENTE DO DESLEIXO OCORRE NOVAMENTE

Cmt. Av. Solano Medina Filho

Em 1995 dediquei uma coluna ao MMº. Juiz Dr. ROBERTO ANTONIO MASSARO então, Juiz de Direito da Vara da Infância e da Juventude, Família e Anexos, também, Diretor do Fórum da Comarca de Paranaguá-PR com o título: “UM MAGISTRADO DE VISÃO.”
Tal coluna foi decorrente da Portaria nº 07/95 que continha no seu teor o que segue: “CONSIDERANDO a necessidade de regular a circulação e permanência de pessoas nas dependências do Fórum, principalmente em relação à condução de presos e ou menores infratores e, observando-se que a Delegacia de Polícia local está encaminhando réus presos e infratores acompanhados de funcionários locais sem habilitação policial.”

RESOLVE:

PROIBIR expressamente a permanência de pessoas armadas nas dependências deste Fórum, salvo em sendo policiais militares, civis, federais e ou reservadas em serviço.
Recomenda-se aos servidores a fiel observância e fiscalização.
PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE.
CUMPRA-SE.
Paranaguá, 22 de junho de 1995
ROBERTO ANTONIO MASSARO
Juiz Diretor
Tempo depois, ocorreu um fato no edifício dos Juizados Especiais em Curitiba onde um cidadão que aguardava audiência no Juizado Criminal e, que tinha adentrado naquele recinto armado com um revolver, culminou por disparar sua arma alvejando sua esposa, sogro, sogra e mais uma pessoa que se encontrava naquela dependência, ainda, tomou como reféns 08 (oito) pessoas.
No dia 18/05 do corrente ano, segunda-feira, mais uma ocorrência bárbara teve como palco o Fórum de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, que sofreu invasão de facínoras com o intuito de resgatar preso que lá tinha sido conduzido para oitiva da sentença, que finalizou com a morte de um dos bandoleiros.
Volto a reprisar o que tinha expressado na coluna anterior (1995): “é bem melhor prevenir do que remediar.”
Diz o provérbio: “Tenho conhecimento de dois tipos de ocorrência, a que ocorreu e a que virá a ocorrer, via de regra, algum dia ocorrerá.”
Na maioria das vezes por descuido, negligência, imperícia ou mesmo descaso, paga-se um preço muito alto, uma vida não tem cotação em valor intrínseco financeiro, ainda que seja de um malfeitor, visto que, desta vez foi um bandido na próxima poderá ser um cidadão de bem ou uma autoridade.
Se, os responsáveis pelos Fóruns das Comarcas do Estado do Paraná agissem da forma que agiu o Juiz de Direito Roberto Antonio Massaro, o deplorável acontecimento em Curitiba e São José dos Pinhais, possivelmente, não tivesse ocorrido.
Portanto, elogiável a atitude do referido Magistrado já naquela época.
Cabe aqui uma sugestão ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: dotar os diversos Fóruns existentes com um detector de metais, bem como, alavancar outros meios a fim de identificar aqueles que transitam naquelas dependências da justiça portando armas, sejam elas de fogo ou brancas, ressalvando-se policiais das diversas instituições e militares das armas (Exército, Marinha e Aeronáutica).
Juizes, Promotores, Advogados, Escrivões e auxiliares da justiça, bem como, jurisdicionados, são os que mais estão expostos a este tipo de violência na casa da justiça.
De maneira alguma se justifica alguém que se dirige ao Fórum em busca do seu direito ir armado, muito menos, fazer justiça com as próprias mãos.
No atual contexto referente à violência a qual medra por todos os lados, prevenção e segurança, principalmente, na atualidade, não podem e nem devem ser negligenciadas.
Controle, bom senso e antecedência não caracterizam cerceamento do direito e da atividade profissional de quem quer que seja.
http://solanomedina5.blogspot.com

quarta-feira, 6 de maio de 2009

FUNDO DO POÇO

FUNDO DO POÇO

Cmt. Av. Solano Medina Filho


Após uma longa, aparentemente, infindável má condução pública, enfim, o Congresso Nacional chegou ao fundo do poço; chegou porque imperou o corporativismo diretamente proporcional ao que se refere à condução de homem público, ética, moral, honestidade e caráter.
Estas condições são objetivas e não subjetivas, portanto, os brasileiros só têm a lamentar outorga que concederão a estes homens como seus representantes.
Porém, ledo engano que o mandato pertence ao partido e não ao candidato eleito.
Volto a dizer, ledo engano, visto que, por analogia, o mandato pertence ao povo, através de cada voto que nada mais é que uma procuração, estes senhores deveriam desempenhar suas funções com dignidade, honradez, moral e excessiva ética a fim de legislar em benefício do povo e não em proveito próprio como tem sido useiro e vezeiro.
Salvo melhor juízo, está na hora do povo revogar algumas (maioria) procurações, num movimento nacional suprapartidário e alijar do Congresso Nacional de uma vez por todas, estes cancros que estão corroendo as entranhas do país em detrimento da maioria esmagadora dos brasileiros, já que, somente uma minoria que compõe a escol é que se beneficia altamente através da corrupção, do ilícito e do imoral dos esforços de toda uma nação.
Sempre fui um dos ferrenhos defensor do regime democrático, da ideologia, doutrina, filosofia e dogma, contudo, ultimamente tenho tido preocupante dúvidas sobre o emprego da democracia em um país, que na sua maioria é semi-escolarizado e sem cultura, decorrendo daí, falta de consciência e entendimento sobre direitos e deveres, público e privado.
Continua a política do “gersinho”, tem que se levar vantagem em tudo, continua a política de dificultar as coisas para se poder vender a facilidade, neste contexto, conclui-se que isso se chama custo Brasil.
Gostei muito das palavras proferidas pelo Excelentíssimo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Doutor Joaquim Barbosa quando disse: “saia à rua”.
Se os Congressistas saíssem pelas ruas e conversassem com o cidadão comum, teriam uma visão profundamente abalizada do que pensa atualmente o povo em relação aos poderes da nação com máximo relevo ao Congresso Nacional, no entanto, preferem escutar os “aspones”, “vivandeiras”, psitaciformes de piratas” e “beócios”, tanto internamente como nas famosas bases, quando não, congressista que diz que o povo lá não vai.
Chega-se ao cúmulo de “assessores?” que se amontoam nos gabinetes, provavelmente, quando lá vão, recebem correspondências, principalmente por e-mail, e sequer le e passa para o “chefe”, essencialmente, se forem “criticas, comentários e/ou sugestões”, via de regra, respondem, quando respondem, como “robot” automatizado e dotado de “chip select line” devidamente dimensionado e direcionado para as funções acima mencionadas.
Hoje se tem internet e blog’s, qual não é a surpresa quando determinado político e/ou autoridade em geral se depara com matérias nos formatos de colunas, crônicas e/ou reportagens que seriam de sumo interesse dos referidos, no entanto, seus “assessores?” simplesmente se desembaraçam delas para não deteriorar o dia do “chefe” que tem afazeres mais importantes, diga-se de passagem, “que importante é!”.
Recentemente assistimos algumas medidas e mudanças no Congresso, contudo, medidas parcimoniosas e mudanças tímidas, as quais, no seu transcorrer, recebem tantas modificações que tudo volta a ser como dantes no quartel de Abrantes.
O pronunciamento da sua Excelência Senador José Sarney, Presidente do Senado e ex-Presidente da República, no mínimo, é por demais hilário, considerando que nunca se soube que o subordinado investigasse seu superior de quem recebe ordens para o procedimento investigatório, aqui cabe o blague, rs, rs, rs,rs (rs corresponde a risadas), visto que, só pode tratar-se de uma pilhéria.
De acordo com a Constituição, investigação, mesmo tratando-se do Senado, é de competência do Ministério Público e da Polícia Judiciária, neste caso, Polícia Federal e não como sua Excelência Presidente do Senado quer que seja, pela Polícia do Senado.
Só pode mesmo tratar-se de uma piada e muito engraçada.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

CONGRESSO NACIONAL DE MAL A PIOR

CONGRESSO NACIONAL
DE MAL A PIOR
Cmt. Av. Solano Medina Filho

Há poucos anos passados tínhamos um escândalo por ano, logo, passamos a ter um escândalo por mês, não levou muito tempo e começamos a ter um escândalo por semana, atualmente, temos um escândalo por dia, por vezes, temos dois ou mais.
Os brasileiros ficam pasmo com as diversas defesas e justificativas que suas Excias, Senadores e Deputados Federais, justificam atos que no mínimo, quando não ilícitos, sobremaneira, imorais.
Os brasileiros, recentemente, tomaram conhecimento da ilegalidade e imoralidade da maioria dos congressistas que ungidos por Deus estão acima do bem e do mal.
Alguns Congressistas fazem suas defesas calcados na legalidade do uso indiscriminado das passagens aéreas, no entanto, tais Congressistas, desconhecem o que é moralidade, ética, honestidade, ponderação, condução de homem público, visto que, o exemplo que dão contribui para o aumento da criminalidade, corrupção e fraudes.
A farra no Congresso Nacional com o dinheiro dos brasileiros não se restringe somente a passagens aéreas, mas sim, a uma imensa e infindável lista de mordomias, privilégios, benesses e tantas outras vantagens que, o infeliz brasileiro, cidadão comum, sequer tem noção da enormidade que representa o conjunto dessas regalias traduzidas em valores reais.
Tudo isso representa custo Brasil, Brasil este de “encantos mil”, contudo, encantos mil para uma minoria que se encontra e faz parte da “Corte Real”.
Volto a reprisar, estas Excias. cursaram, com louvor, a Escola Superior da Corrupção, sendo as principais matérias extraídas do “tomo” OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO.
Aguarda-se, com extrema ansiedade, reação em cadeia das chamadas reservas morais do Congresso, porém, até o momento, o que se toma conhecimento é que, provavelmente, as mencionadas reservas ou estão se omitindo ou está ocorrendo negociatas incestuosas na horizontal e na calada da noite.
Seguindo este rumo, não levará muito tempo e teremos um verdadeiro “trottoir” nas dependências do Congresso Nacional.
Defendo o sistema do regime democrático, entendo que é o melhor regime entre tantas doutrinas políticas existentes, não obstante, não a democracia que resista a este estado em que se encontra a tríade dos poderes no Brasil, com máxima ênfase ao Poder Legislativo.
Os senhores legisladores devem com inadiável urgência mudar o tom e rumo das suas conduções, sob pena de mais cedo ou mais tarde, estarmos frente a um caos social; todo o cuidado é pouco.
Lastimável, todavia, verdadeira é a parcela de responsabilidade que o povo brasileiro tem, já que, foi este mesmo povo que lá os colocou através do voto.
Em algum momento, alguém ou algo tem que dar um basta nesta atual situação em que se encontra a política brasileira, a corda está tensa, qualquer esforço, por menor que seja, poderá romper esta tênue linha divisória entre o estado de estabilidade e a revolta popular.
Aqui cabe o plágio da frase do Ministro Joaquim Barbosa “...saia à rua,” e procurem ouvir a voz do povo e não a voz dos bajuladores, verdadeira vivandeiras de quartéis.
Na melhor das hipóteses, sendo otimista como é o povo brasileiro, acredita-se que o Congresso Nacional irá modificar radicalmente sua postura com referência a sua transparência, ética e moralidade.
É necessário recordar o que ocorreu em 1992, o então Presidente Fernando Collor por ter ouvido somente “papagaios de piratas” deu no que deu, pintaram-se as caras e lançaram-se as ruas em um movimento nacional e que, modificou os rumos do País, mas não devemos nos esquecer que não só o Presidente foi desempossado, também os anões foram defenestrados como seus asseclas e outros mais.
Sem mais delongas, o Congresso Nacional deve escutar o povo de uma forma geral e, volto a dizer, não somente os chaleiristas das chamadas “bases”.

domingo, 12 de abril de 2009

ALERTA VERMELHO

ALERTA VERMELHO


Cmt. Av. Solano Medina Filho


Desde os primórdios ensinamentos que obtive, sempre ficou muito claro e sem dúvidas que existem dois caminhos para o desenvolvimento da sociedade: 1º- Educação seguida da conscientização. 2º- Emprego da força para obter submissão.
Educação seguida da conscientização é o ideal para que uma sociedade se desenvolva centrada nas normas e diretrizes, já, o emprego da força somente funciona enquanto aquele que se encontra submetido venha a alavancar e aglutinar forças que se igualem e/ou superem as do seu dominador.
Portanto, com educação e conscientização obtemos respeito, com o emprego da força obtemos medo.
O respeito jamais se perderá, entretanto, o medo será rompido quando o indivíduo achar-se capaz igual ou superior ao seu impositor.
Este é o atual quadro que se relaciona ao contexto segurança.
Quando o comércio abaixa suas portas a mando de traficantes, pura e simplesmente, está se reconhecendo e convalidando o poder de um Estado Paralelo, sendo assim, nada mais nem menos que, paulatinamente, vai se consolidando o crime organizado em função de estar sendo entendido que o sistema faliu, faliu o Poder do Estado Legal.
Na falta da presença do Poder do Estado Legal, a sociedade tem celebrado contrato verbal com os criminosos, criminosos esses que atacam viaturas policiais, módulos, delegacias, quartéis e patrulhas a pé ou montadas, fazem arrastão, bonde do mal, assaltos, execuções sumárias, extorsão e inúmeros outros atos criminosos; fica explícito, que na inexistência do respeito se superou o medo, visto que, os criminosos estão tão bem ou melhor armados e aparelhados que os integrantes dos órgãos de segurança.
Os criminosos não têm reconhecimento profissional, portanto, não tem o benefício da aposentadoria, quadro de carreira, estabilidade funcional, vencimentos líquidos e certos e, tantos outros benefícios, logo, nada têm a perder, tornando-se então, verdadeiras feras, bestas humanas, destituídas de qualquer sentimento moral.
Não podemos esquecer como se chegou a tal ponto.
Ocorre que, nada acontece em decorrência de um só fator, ou seja, a soma de diversos fatores leva a um resultado; positivo e/ou negativo.

DA ONDE VEM OS EXEMPLOS.

Alguns dos fatores que contribuíram para atualidade são: “no período do estado de exceção, se manteve presos intelectuais com criminosos comuns na mesma cela, daí, iniciou-se a organização do crime”.
Alguns políticos das casas legislativas passaram a dar o exemplo como delapidar o erário público sem serem punidos se descobertos fossem.
Alguns integrantes do Ministério Público descambaram para o crime.
Alguns integrantes do Poder Judiciário, também, se envolveram em atos criminosos.
Uma grande parcela dos integrantes dos órgãos de segurança se associaram aos criminosos.

Alguns integrantes do Poder Executivo se associaram a todos os outros mencionados acima e, por fim, a maioria da sociedade encontra-se calada, submissa e servil.”
Diga-se de passagem, raríssimos foram punidos, se foram!
O sistema brasileiro é burocrático, moroso, falho, recheado de recursos e, assombrosamente, paternalista e corporativista.
Estes são alguns dos fatores que contribuíram e contribuem para esta atualidade que vivemos, mas, nem tudo está perdido, as chamadas reservas morais deste país devem elevar seu clamor e movimentar a sociedade para mudanças radicais.
Torna-se urgente, urgentíssimo, mudanças na lei, tornado-a extremamente célere e rigorosa a fim de não só punir, senão, para desestimular aqueles que queiram se aventurar por caminhos ilícitos e criminosos, nem que para isso, tenhamos que fazer alterações na Constituição Brasileira.
A limpeza, inicialmente, deve começar em casa, interna, para então, somente então, limpar-se o restante do País.
Vamos abolir de uma vez por todas os privilégios, mordomias e principalmente, a IMPUNIDADE.

INDÚSTRIA DE LEIS

INDÚSTRIA DE LEIS
Cmt. Av. Solano Medina Filho

Legisladores e governo, juntam-se, para imiscuir-se na vida do cidadão de uma forma que extrapola o entendimento do que é “liberdade”.
Chamo atenção para a “obrigatoriedade do uso do cinto de segurança”, conforme Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, art.65.
Ora! Neste caso específico, avaliação de segurança compete ao entendimento de cada um.
Cabe ao legislador elaborar lei que obrigue as fábricas de veículos automotores fabricarem para fins de comercialização, veículos que estejam equipados com: “cintos de segurança, air-bag, alarme contra furto, rastreador, extintor de incêndio, triângulo refletivo, etc.”, trata-se de direito, todavia, usar ou não, trata-se de fato.
O Código Penal, Código de Processo Penal, Código Civil, Código de Processo Civil e mais algumas leis complementares já prevêem, em caso de acidente com ou sem vítimas fatais, a punição do condutor que poderá ser por imperícia, negligência, imprudência etc., isso, no caso de sobreviver, se sobreviver, tanto faz ele estar com cinto ou não, responderá, possivelmente, por homicídio culposo ou doloso, mais, responderá por danos materiais, indenização e outras “coisitas mais”, afinal, o condutor está assumindo o risco do que venha ocorrer.
Se outras leis já prevêem todo tipo de punição para o condutor, pergunto? Porque conter tal artigo (65) que fere o direito do cidadão na obrigatoriedade do uso do cinto de segurança por parte do condutor e passageiros?
Se o veículo está equipado com cintos de segurança, cabe ao condutor e pessoas transportadas decidirem se querem ou não usar tal equipamento, já que ele se encontra disponível.
Alegar que o cinto de segurança evita ferimentos e perda de vidas, posso concordar em parte ou no todo, entretanto, defendo com todo o meu empenho o direito de alegarem, porém, já houve perda de vidas de pessoas que se encontravam com cinto de segurança aplicado e morreram afogadas por não terem conseguido se libertarem do cinto, morreram pessoas queimadas pela mesma razão e, morreram pessoas que se encontravam parcialmente tolhidas em seus movimentos, em decorrência, não conseguiram destravar o fecho do cinto, portanto, não puderam se arrastar para fora do veículo.
Na realidade, não sou contra o uso ou não do cinto de segurança, até porque, as fábricas de veículos já demonstraram em testes as vantagens do uso do cinto de segurança, entretanto, não demonstram as desvantagens, como já disse, sou contra o governo querer obrigar o cidadão usar o cinto, independente da vontade e do seu direito de decidir sob sua avaliação.
Assim, esta obrigatoriedade, além das suas duvidosas “finalidades”, no fundo, tem cunho arrecadativo, torna-se mais uma forma de colocar a mão no bolso do contribuinte para aqueles que não estiverem usando o cinto e serão multados e com descontos de pontos na carteira.
Objetivamente, aqui defendo o direito do cidadão que vive no pleno regime do estado democrático, poder decidir questões relacionadas a sua vida sem ingerência do governo.
Por falta, deficiência e criatividade de melhor legislação sem ferir o direito do cidadão, em nome da segurança se invade a privacidade do cidadão através de câmeras, tornando este país um enorme “big brother”.
No andar da carruagem, não levará muito tempo para que os legisladores criem e o governo obrigue o transeunte deslocar-se de capacete, cotoveleiras e caneleiras, visto que, o cidadão poderá tropeçar em um desnível da calçada e ou no descer o meio fio e vir a cair e bater com a cabeça ocasionando um traumatismo craniano, mas no entanto, não mantém as calçadas e meios fios nivelados e em condições de transito para pedestres sem riscos.
Exigiram que o cidadão use um selo visível em suas roupas para identificação de que ele é pessoa de bem, mas no entanto, não exigem que homens públicos tenham passado e presente ilibado, não punem homens públicos que transgridem a lei fragorosamente.
A realidade assim se apresenta, os legisladores e os governos, em matéria de segurança, são zero a esquerda, pois em vez de tornarem mais rigorosa as leis contra aqueles que a violam e, desestimulando aqueles que por ventura tenham tendências a virem transgredi-la, cometendo toda a sorte de crimes tais como: homicídio, latrocínio, atropelamento por estar embriagado ao volante, tráfico de tóxicos, estupro, seqüestro, tráfico de armas e munições, roubo a mão armada, furto qualificado, assalto, e por aí a fora.
Em nome da reabilitação, ressocialização, o crime com alto poder de ofensividade e, muita das vezes classificados como hediondos, o criminoso com diversas passagens pelos órgãos de segurança, na maioria das vezes, indiciado em vários inquéritos e/ou respondendo vários processos, cada vez mais tem benefícios, tais como: se for primário cumprirá somente um sexto da pena; cumprirá um terço da pena se for reincidente, será beneficiado com a progressão da pena, beneficiado com liberdade condicional, vigiada, regime semi aberto, sem contar com, indultos de natal, páscoa e etc., ora bolas! Com tantos benefícios, tem mais criminosos a solta cometendo crimes bárbaros, que propriamente criminosos presos e, enquanto presos, dependendo do seu status, condição financeira e liderança, obtém privilégios, regalias que nem o cidadão de bem consegue aqui fora.
Volto a salientar, não sou contra o uso ou não uso do cinto de segurança, mas sim, contra a generalização da obrigatoriedade e supressão do direito do cidadão decidir o que lhe é melhor e seguro, ficando o governo na condição e com competência de decidir por ele.
Os legisladores têm que elaborar e aprovar leis que sejam constitucionais e não firam o direito de avaliação e decisão daquilo que compete a cada um.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

SERÁ INCOMPETÊNCIA?
USA/BRASIL
Cmt. Av. Solano Medina Filho

Ao longo dos anos sempre ouvi comentários e críticas sobre os Estados Unidos da América, comentários estes, injuriosos, difamatórios, depreciativos e, todos versando em cima da prepotência Norte Americana.
Bem! Sou uma das pessoas que tenho um profundo respeito e admiração pela Nação Norte Americana, uma Nação que é e se mantém poderosa, que seu povo tem profundo senso patriótico, e isso se deve, dentre tantos aspectos, aos seguintes ângulos: “Foi aprovada pela Convenção Constitucional de Filadélfia – na Pensilvânia, entre 25 de maio e 17 de setembro de 1787 sua Constituição” “Naquele ano os Estados Unidos aprovaram a sua PRIMEIRA E ATÉ HOJE ÚNICA CONSTITUIÇÃO”.
A Constituição dos Estados Unidos prevê um sistema de alterações por intermédio de Emendas, tendo ao longo dos anos sido aprovadas um total de 27 (vinte e sete).
As 10 (dez) primeiras são designadas por “Bill of Rights” por conterem os direitos básicos do cidadão face ao poder do Estado. Não tendo sido consensual a sua inserção no texto original da Constituição, foram apresentadas depois da entrada em vigor da Constituição.
Portanto, de lá para cá a Constituição Americana completou 221 (duzentos e vinte e um anos). Maravilha, admirável, elogiável, verdadeiramente digna de ser citada em todos os contextos, principalmente, no contexto da nossa querida e amada Nação Brasileira.
Aproveito o momento para citar uma ocorrência que bem demonstra o patriotismo americano e, não se confunda com demagogia barata, tão própria de alguns dos nossos políticos: “Em 1.993 encontrava-me na cidade de Los Angeles – Califórnia, quando da visita do então Presidente Bill Clinton aquele Estado; uma senhora que aparentava aproximadamente 70 (setenta) anos, conseguiu ultrapassar o cordão de isolamento da segurança Presidencial e foi contida pelos agentes de segurança, neste momento o senhor Presidente a viu e fez sinal aos seguranças que a deixassem aproximar-se, ato contínuo, a senhora aos prantos abraçou o Presidente e lhe disse da sua felicidade de poder em “70” (setenta) anos abraçar o seu Presidente; disse-lhe o Presidente Bill Clinton: “A senhora não deve emocionar-se e nem chorar por abraçar um seu empregado, visto que, estou Presidente do nosso País para defender os direitos e interesses do nosso povo, todavia, a senhora deve emocionar-se e chorar cada vez que a senhora olhar a nossa Bandeira e escutar o nosso Hino Nacional”
BRASIL! Ah, Brasil!
A 1ª (primeira) Constituição brasileira data de 25 de março de 1824, período de D. Pedro I.
A 2ª (segunda) Constituição data de 24 de fevereiro de 1891 (Brasil República).
A 3ª (terceira) Constituição data de 16 de julho de 1934.
A 4ª (quarta) Constituição (Carta Constitucional) data de 10 de novembro de 1937.
A 5ª (quinta) Constituição data de 18 de setembro de 1946.
A 6ª (sexta) Constituição data de 24 de janeiro de 1967 (Regime Militar)
Por fim, A 7ª (sétima) Constituição data de 05 de outubro de 1988 (Constituição Cidadã)
Lá se vão 185 (cento e oitenta e cinco) anos e 7 (sete) Constituições.
Todas as Constituições Brasileiras sofrerão inúmeras emendas e reformas em seu texto original, diga-se de passagem, nenhuma delas foi regulamentada através de leis ordinárias completamente e, aqui faço um comentário de um dos artigos constante da Constituição de 1988 que muito viria beneficiar o povo brasileiro, trata-se do Título VII (Da Ordem Econômica e Financeira), Capítulo IV (Do Sistema Financeiro Nacional), art. 192, § 3º “As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar”.
Sendo desta forma, necessitava ser regulamentado a fim de poder entrar em vigor. Em que pese tal artigo constar na Constituição, não pode ser auto-aplicável, razão porque, todos os interessados que ingressaram com ações na justiça para redução dos juros que eram praticados, alguns tiveram decisões favoráveis em primeira instância, contudo, banqueiros e financeiras recorreram de tais decisões nas instâncias superiores e, foram retificadas, sendo assim, nos encontramos ao sabor e submetidos à fúria implacável dos juros extorsivos, verdadeiramente escorchantes e, por fim, através do texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 40 de 29 de maio de 2003, foi revogado o § 3º, do art. 192 da Constituição.
Como diz o jornalista BORIS CASOY: “Isso é uma vergonha”
Lamentavelmente o General McArthur já faleceu, pois, poderíamos solicitar ao mesmo um xerox da Constituição Americana, como fez na capitulação incondicional do Japão, em que participou ativamente da elaboração da nova Constituição Japonesa e cujo País é uma das potências mundial.
Conclui-se então, trata-se realmente de INCOMPETÊNCIA para elaborar uma Constituição duradoura, evolutiva através dos tempos, e que, atenda as necessidades e interesses do povo brasileiro e não aos “chupins” desta Nação.
http://solanomedina5.blogspot.com

sexta-feira, 3 de abril de 2009

ESPANTO !

Cmt.Av. Solano Medina Filho

Em 1998, quando de uma das minhas idas a cidade de Londrina, norte do Paraná, fiz uma visita a um caro e íntimo amigo de nome Daniel, empresário no ramo industrial de reciclagem.
Como Daniel é um empresário bem sucedido, arrojado e empreendedor, senti-me muito à vontade para lhe falar sobre Paranaguá.
Naquela ocasião, fiz uma longa exposição das vantagens que teria em implantar uma filial da sua empresa em nossa cidade.
Naturalmente, tal exposição, tinha como cunho principal, a ocupação da mão de obra que tanto necessitamos, a exportação de seu produto, com a facilidade de ter o 2º maior Porto Marítimo do país (como diz meu amigo Joel), na cara do gol.
Conversa vai, conversa vem, Daniel me fez diversas perguntas relacionadas ao “metier” , culminando, sem propriamente ser uma promessa, mas, que iria fazer uma sondagem preliminar.
Primeiro, junto a Almiranda Bom Senhor, que é Sócia-Diretora da empresa e, segundo, junto a nossa cidade.
Passado mais de um ano, em um novo encontro com Daniel, lhe perguntei se tinha pensado no assunto, ao que ele me respondeu, que não só tinha pensado no assunto, como tinha enviado um seu assessor, para fazer prévio levantamento das condições existentes para tal empreendimento.
Qual não foi meu espanto, quando Daniel me disse; “olha Medina, sem querer ferir suscetibilidades, sua ou da Cidade, Paranaguá seria a última cidade que eu implantaria uma filial da minha Indústria”.
De imediato lhe perguntei: porque? No que ele me respondeu que, no prévio levantamento que fez, dentre outros fatores, o que mais lhe chamou a atenção foi que Paranaguá apresentava características de duas grandes indústrias: Primeira, indústria de ações trabalhistas, segunda, indústria de pensões alimentícias.
Ora! Disse-me ele, a atual Legislação trabalhista tutela o trabalhador, é por demais clientelista e paternalista, outorga todo o direito aos trabalhadores, ficando somente deveres ao setor patronal.
Sendo dessa forma, atualmente, qualquer simples ação trabalhista poderá quebrar financeira e patrimonialmente uma empresa de pequeno, médio e, talvez, de grande porte.
No que se refere às ações de pensão alimentícia, tais ações, prejudicam sobremaneira uma empresa, pois, o trabalhador deixa de produzir satisfatoriamente em função de ver no seu contra cheque (hollerite), descontos de no mínimo 30%, isso, quando tem uma só família e, no caso de Paranaguá, deparamos com um expressivo número de trabalhadores que chegam a sofrer descontos de mais de 70% do salário, evidentemente, decorrente de ter responsabilidades sobre duas ou mais famílias.
Pesquisando está área, inteire-me do procedimento ora vigente por parte dos empresários.
Na falta de uma melhor e mais equilibrada legislação trabalhista, os empresários, para protegerem-se, sutilmente, informam-se com referência ao pretendente a ocupar vaga existente na empresa e, se o referido pretendente, no passado ou presente, impetrou algum tipo de ação trabalhista contra empresa que já tenha trabalhado.
No caso de ter sido reclamante em ação trabalhista, fica apenas no preenchimento da ficha, sendo-lhe dito, que a vaga já foi preenchida e, no caso de surgir nova vaga o mesmo será contatado.
Dessa maneira, o empresário protege-se, também, de incorrer no ato ilegal do cerceamento do direito ao trabalho.
Ninguém deixa de reconhecer o legítimo exercício do direito de alguém recorrer ao poder competente para ter reconhecido seu direito e ser ressarcido no que lhe é devido, todavia, o que vem ocorrendo, é a criação de uma volumosa, expansiva e rentável indústria de ações trabalhista. (isso em 1998, em 2009 continua da mesma forma)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Culpa de Quem?

CULPA DE QUEM?
Cmt. Av. Solano Medina Filho

Lendo a excelente matéria do colunista Roberto Pompeu de Toledo, revista Veja, edição 2103 de 11/03/2009, pág. 142, concordo “ipsis literis” com análise e colocações do colunista, porém...
Quero unir-me, uníssono, com o colunista, apenas, ressaltando alguns trechos e colaborando, naturalmente, sob minha ótica.
“...houve uma batalha entre os bons e os podres, e os podres venceram”. Conclui-se então, que a maioria no Congresso Nacional é podre, corrupta, se encontra totalmente putrefata, não tendo mais justificativa de ser um dos poderes da tríade. Pergunto: Extingui-se o Congresso Nacional?
“...Como foi isso acontecer?”. Bem! Roberto Pompeu de Toledo na sua clarividente e transparente análise, responde como isso aconteceu e porque aconteceu, embora, concordando, mais abaixo exponho meu ângulo de visão.
“...o silêncio dos bons”. Pesaroso, muito triste é saber que quando os bons se calam, ainda que, sejam a minoria, deprende-se, que todos comungam e se locupletam com finalidade e manutenção do monopólio e cartel do latifúndio chamado Brasil.
“...era de esperar uma mobilização que,”. Bem! Todo brasileiro espera alguém por o guiso no pescoço do gato, no entanto, espera não ser ele o herói.
“...contaminasse a sociedade com um estrondo de avalanche”. Penso que, a sociedade há muito tempo se encontra contaminada, se bem que, contaminada pela corrupção que se institucionalizou e, como bem diz Roberto Pompeu de Toledo, encontra-se legalizada.
“...porque puseram na cabeça que não podem prescindir dos maus”. Com referência a este trecho, penso que, todas as excelências tiveram contato e se instruíram no livro Os Protocolos Dos Sábios de Sião, visto que, crêem piamente que uma nação necessita da corrupção para poder ter governabilidade.
Novamente digo, lúgubre, triste, muito tétrico, entretanto, responsabilizo diretamente o povo da nação brasileira, visto que, sempre defendi e continuarei defendendo o entendimento que um punhado de pessoas não muda nada, porém, 190.000,000 (cento e noventa milhões) de brasileiros mudam os rumos deste País.
Está contido na Constituição Brasileira, promulgada em 05/10/1988, parágrafo único do art. 1º, “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Ora! Quando o povo brasileiro quis o retorno do estado de direito, da democracia, execrando o “estado de exceção” rotulado como “ditadura militar”, este mesmo povo, manipulado ou não, pintaram suas caras e se lançaram as ruas em todo o país e exigiram o término da abominável “ditadura militar”, com o movimento de nome “diretas já”.
O movimento nacional trouxe de volta a plenitude da democracia na sua vivencia e essência, mudou-se totalmente os rumos do Brasil, então, cabem as perguntas: “Porque este mesmo povo, frente às bandalheiras, maracutaias, privilégios, mordomias, corrupção, crime e por aí a fora, não pintam suas caras e retornam as ruas? Pintem ou não suas caras, retornem as ruas e exijam a punição deste bando de facínoras? Porque não pedem o impeachment de toda esta malta? Porque não exigem que os legisladores elaborem uma lei que preveja que: todo e qualquer político que tenha renunciado ao seu mandato em decorrência de ser julgado e poder ser defenestrado do seu cargo, nunca mais poderá concorrer a qualquer cargo eletivo neste país. Porque, se julgado e condenado, cassando seus direitos políticos apenas por 8 (oito) anos?
Por analogia, salvo melhor juízo, a lei é extremamente rigorosa com funcionários públicos que julgados e condenados, demitidos “a bem do serviço público” nunca mais poderão fazer concurso público, seja, municipal, estadual e/ou federal, no entanto, políticos, verdadeiros malfeitores que detratam o país, interna e externamente, renunciam ou cassados, conforme o caso, podem, se foi renuncia, candidatar-se nas próximas eleições (ocorre de dois em dois anos) ou 8 (oito) anos após a cassação, têm restabelecido todos os seus direitos, podendo eleger-se novamente para dar continuidade à pilhagem insaciável.
BRASIL!
País de dois pesos e duas medidas, decorrente da tolerância, docilidade, servilismo, submissão e omissão do seu povo frente às barbaridades que são cometidas por algumas “bestas” cruéis que habitam o Congresso Nacional.
Em fim! Pelo exposto, a responsabilidade de tudo que está ocorrendo é do povo brasileiro, somente do povo, que se deixa levar por políticas paternalistas, populistas e, pretensamente, protecionistas, mascaradas por programas que trazem no seu bojo a presunção social.

quarta-feira, 11 de março de 2009

COMPLEXIDADE DA IMPRENSA




Cmte. Av. Solano Medina Filho


Idéias se debatem no campo intelectual, jamais na mediocridade sub-reptícia própria e identificada com indivíduos pérfidos.
Divergências e entendimentos são salutares para o encontro das tão necessárias soluções.
A imprensa, partícipe da cruzada incansável na busca de bem informar com translucidez, reproduz os fatos exatamente como eles ocorrem e se apresentam.
Pauta-se pela ética empresarial, profissional e pessoal, esta, a mesma que norteia os trabalhos dos jornalistas e repórteres que compõem excelentes equipes identificadas como cabeças de ponte.
Diariamente e impessoalmente, ferem interesses e suscetibilidades de pessoas que ao se verem expostas publicamente através da imprensa, obviamente, por terem agido contra os princípios e regulamentos que normatizam a sociedade.
Revoltam-se e se voltam contra a referida, esquecendo-se que em outras ocasiões, foi através da lisura e transparência, da atuação firme e descomprometida, da busca incessante da verdade é que esta mesma imprensa fez reconhecer e valer, assegurando seus direitos.
Lamentavelmente, existem pessoas que não conseguem desassociar o caráter e finalidade a que se destinam os veículos de informação, com os seus interesses contrariados, muita das vezes ilegítimos e ilegais.
A imprensa não está para servir a senhores “feudais e/ou shoguns suburbanos”.
Não está para servir interesses individuais ou de grupos.
Não está para ser manipulada ao bel prazer de alguns poucos que querem ver atingido seus objetivos escusos.
Não está para ser usada como moeda em transações ilegais ou negociatas incestuosas.
A imprensa serve a sociedade, ao bem de toda coletividade e, prioritariamente, a Democracia.
Exige-se revestimento de elevada e irrepreensível conduta e responsabilidade no trato com a informação.
Espera-se que cada um dos seus integrantes esteja identificado com a ética, a qual, norteia a atuação, fixando parâmetros nos limites efetivo da profissão.
A imprensa tem nobre e elevada função, pois, através dela é que o povo escuta o ecoar dos seus brados quando exige mudanças na sua sociedade.
Através dela é que se mantém informado de tudo que ocorre a nível local, nacional e internacional.
A imprensa tem como vigas e sustentáculos os incansáveis e imbatíveis jornalistas e repórteres, os quais, compõem a legião de vanguarda na busca heróica, diária e espinhosa da informação a fim de repassar aos leitores, estes, ávidos em ficarem inteirados dos acontecimentos que ocorrem no dia a dia.
Estas e muito mais razões é que os profissionais da imprensa se enchem de orgulho e renovam suas forças e alento para enfrentar as incompreensões quando se colocam como porta-vozes da população.
Razão porque, são soberbos e dignos de pertencerem ao esquadrão de garimpeiros na busca das ocorrências diuturnamente.
“IL ESERCIZIO LEGALE DI DIRITTO DI PROFESSIONES E MANDATO È EGUALE PER TUTTI”.
A MOLÉSTIA DO SÉCULO
Cmt. Av. Solano Medina Filho


TÓXICOS

CONCEITO DE TOXICOMANIA E ENTORPECENTE - Segundo a Organização Mundial da Saúde, toxicomania é um estado de intoxicação periódico ou crônico, nocivo ao indivíduo e à sociedade, pelo consumo repetido de uma droga natural.
A toxicomania apresenta as seguintes características: 1º) Invencível desejo ou necessidade de continuar a consumir a droga e de procurá-la por todos os meios; 2º) tendência para aumentar a dose; 3º) dependência de ordem psíquica ou física em razão de seus efeitos.
As drogas capazes de gerar a toxicomania devem atingir certo índice de perigo individual e social, avaliada sob os seguintes fatores: a) elevado teor de influência sobre o sistema nervoso central, de modo que pequenas doses da droga, bastam para produzir profunda modificação no seu equilíbrio e levem a instaurar-se rapidamente a dependência de fundo orgânico ou simplesmente psicológico; b) importância das perturbações físicas ou psíquicas que se originam de seu reiterado consumo, assim lesando gravemente as pessoas que utilizam e, por via de conseqüência, produzindo dano social.
O conceito de toxicomania abrange não só o vício em entorpecentes, mas também o de outras drogas de efeitos psíquicos que determinam dependência física ou psicológica.
ENTORPECENTES SÃO VENENOS que agem eletivamente sobre o córtex cerebral, suscetíveis de promover agradável ebriedade, de serem ingeridos em doses crescentes sem determinar envenenamento agudo ou morte, mas capazes de gerar estado de necessidade tóxica, graves e perigosos distúrbios de abstinência, alterações psíquicas profundas e progressivas.
As drogas mais conhecidas e consumidas no BRASIL são: MACONHA, HEROÍNA, COCAÍNA, LSD (Ácido Lisérgico), STP (Ácido Letárgico) e, ultimamente, está sendo consumido em grande quantidade o CRACK.
O ser humano criou-se e se desenvolveu ajustado à realidade da terra, a simples procura de realizações alienígenas é sintoma de distorção mental, uma espécie de psicose. Quase todos os dependentes, depois do uso das DROGAS, acordam no outro dia, com certa disposição, mas prontos a ingerir novamente a DROGA para entrar num estado total de alucinação.
A utilização de DROGAS por parte da juventude é bastante intensa. Muitas das vezes o jovem usa a DROGA para fugir de sentimentos de frustração e insegurança. Sente-se inferior aos demais, e assim, procura através das DROGAS se firmar no meio em que vive.
Para a ciência médica o dependente é um “doente”.
Para a sociedade o dependente é “vítima”, quando não,desajustado”.
Para os órgãos de segurança o dependente é um potencial “criminoso”.
Como, e na condição de “doente”, tem que ser tratado, cujo tratamento além de ser dispendioso é lento, paciêncioso; depende de internamento em clínicas especializadas, onde não só se faz a recuperação física, psíquica e orgânica, como também
a recuperação que visa a reintegração do paciente ao seio familiar e social, e isso, é muito custoso no que tange a valores intrínsecos; envolve uma equipe composta de médicos clínicos, sociólogos, psiquiatras, neurologistas, assistentes sociais, nutricionistas e por aí afora. Bem se pode ver que somente uns poucos têm condições para arcar com um tratamento desse porte; o tratamento comum não passa de arremedo, verdadeiro tratamento paliativo e que, conseqüentemente, não impede o retorno do paciente ao vício, a dependência, sendo sua recaída na maioria das vezes “brutal”.
Visto pela ótica da sociedade, enverga as vestes de vítima da evolução desta própria sociedade e com conseqüência de cada vez mais, esta mesma sociedade, ser elasticamente “TOLERANTE”; sabe-se como é difícil manter-se controle sobre filhos, até porque, da maneira como avança a passos largos a evolução da sociedade do homem, este mesmo homem, justifica e vai além da sua capacidade, em um esforço descomunal para prover seus dependentes e principalmente sua cria, daquilo que é existente, com isso, buscando facilitar sua existência; esquece na maioria das vezes que é muito melhor manter um diálogo com exposição, séria e sincera, das condições sócio-econômica e financeira da família, visando expor a impossibilidade de não se poder atender perspectivas, sem que, com isso, prejudique enormemente outras prioridades familiares. A perda das referências sejam elas de ordem moral ou social, com conseqüente desagregação familiar, decorrente das constantes desavenças, fazem com que o indivíduo que se encontra em pleno e franco processo de desenvolvimento e formação, busque a aventura, a ilusão da paz, através da facilidade e admiração por pretensos líderes; estes normalmente exercem um domínio fascinante, por irem ao encontro dos seus anseios, efetuando a troca do “pai herói” pelo amigo “rambo”. Faço plágio aqui dos dizeres de um cartaz afixado nas diversas Delegacias do Departamento da Polícia Federal: “ADOTE SEU FILHO ANTES QUE ELE SEJA ADOTADO POR UM TRAFICANTE”; nada mais simples, porém, nada mais sábio e profundo que esta frase, nela está contida toda uma verdade, toda uma realidade nos nossos dias.
Em geral, os integrantes dos órgãos de segurança, vêm e têm o dependente, potencialmente, como “criminoso”; não podemos reprovar por terem tal concepção, considerando que, na prática todo dependente cedo ou tarde levará outra pessoa, em torno da sua faixa etária, ao uso e dependência do “TÓXICO”. - Tendo necessidade premente de drogar-se, o dependente logo se encontra na condição insolvente, isso porque, vive na maioria das vezes da “mesada” que a família lhe destina e esta logo se torna insuficiente para manter seu vício; inicia então processo de vida através de expedientes que pouco lhe rende; cada vez mais, levado pela premência, começa a atuar como descuidista, primeiro no seio familiar, cometendo pequenos furtos, para logo a seguir, passar a ser “ladrão” no geral e em muita das vezes, chegando ao “latrocínio”.
As autoridades devem combater o uso do tóxico, principalmente aqueles que vendem, os TRAFICANTES. A DROGA faz mal à saúde, à família, a sociedade.
Lamentável que não tenhamos uma retro-estrutura oficial e um programa de esclarecimento e conscientização, visando não só o combate, mais sim, a prevenção, recuperação e reintegração do dependente. Devem ser feitas campanhas e palestras esclarecedoras dos males do uso das DROGAS. O jovem viciado deve ser internado para tratamento; ele não é um criminoso, mas sim, vítima da sociedade, DOS TRAFICANTES e, medidas eficazes e preventivas são os jovens dizerem NÃO ÀS DROGAS.

sexta-feira, 6 de março de 2009

FELICIDADE SOB MINHA ÓTICA


Cmte. Av. Solano Medina Filho


Felicidade é um estado de contentamento, cujo concurso de circunstâncias traz e causam venturas; pode-se definir como qualidade ou estado de quem está ou encontra-se feliz.
Toda pessoa que obtém êxito em qualquer área de atuação se acha um afortunado, uma pessoa bem sucedida, decorrendo daí o sentimento e entendimento de se sentir feliz, visto que, toda e qualquer pessoa que se encontra satisfeita e em paz consigo mesma, simplesmente é feliz.
Por outro lado, felicidade não deixa de ser uma questão subjetiva, se levarmos em consideração que, felicidade está direta , proporcional e exclusivamente ligada ao interior de cada um, ao espírito da pessoa, ao entendimento, compreensão, e, porque não dizer, ao conceito de cada um.
Vista por outro ângulo, felicidade não deixa de ser relativa e diretamente proporcional a algo, alguém e/ou, um conjunto de coisas.
Um sujeito pode estar feliz com referência a alguma realização e, não se sentir feliz no geral.
Um sujeito pode sentir-se feliz em função da felicidade de outra pessoa e, no entanto, com relação a si próprio entender que é o maior dos infelizes na face da terra.
Felicidade na realidade é um conceito subjetivo que está arraigado em cada um de nós.
A felicidade encontra-se no âmago do espírito de cada ser, portanto, depende do entendimento e ponto de vista de cada um.
Jamais o indivíduo atingirá plenitude da felicidade, isto porque, ninguém neste mundo terreno alcançou completa realização, por muito, obtém realizações diversas, porém, jamais total, sendo assim, salvo melhor juízo, o sujeito se sente plenamente feliz quando soma e obtém um percentual de realizações acima da média, levando-o a suportar e relevar sua (s) frustração (ões) no que não pode realizar.
No que tange ao aspecto global, o entendimento objetivo para haver mais felicidade está simples e diretamente atrelado em face de que, o ser humano seja mais tolerante e consequentemente mais fraterno e solidário.
Olhe seu semelhante como tal, e, despir-se da prevenção para vestir à roupagem do amor pelo próximo.
Somente o sentimento de solidariedade revestido de muito amor é que suprirá a falta de um maior número de pessoas felizes, agindo dessa forma, faremos e seremos felizes.
Quantas vezes já ouvimos e fomos testemunhas de pessoas que embora tenham uma imensa fortuna, sofrem de moléstias irreversíveis, todavia, é pior e agravante outros que sofrem dessas mesmas enfermidades e sequer têm recursos financeiros para poderem amenizar suas dores, assim sendo, são infelizes espiritual e fisicamente, ficando então, prejudicado o entendimento da relação poder aquisitivo/felicidade, ao mesmo tempo, é dúbio, subjetivo e paradoxo tal entendimento, pois, aqueles que têm poder econômico e financeiro dizem e são: “infelizes por serem portadores de tais moléstias, porém, felizes por poderem se tratar com os melhores medicamentos, médicos e clínicas, prolongando dessa forma a longetividade de suas vidas, naturalmente, com um mínimo de sofrimento físico, quando não, sem nenhum sofrimento, razão porque, termina tais situações bifurcando-se no contra-senso de duas realidades contraditórias.
Da forma exposta, felicidade está no espírito e entendimento do ser, sendo assim, é natural que sua crença, sua fé religiosa, estejam intimamente interligadas, logo, não pode haver felicidade sem o meio alimentador da sua alma, do seu espírito e, este alimento é sua crença, doutrina e filosofia da religião que professa.
A ciência, de uma maneira geral, desenvolve um papel importante e fundamental no que se relaciona a felicidade do homem.
Como todos sabem, cada passo que a ciência avança em suas diversas áreas, traz no seu bojo o apoio tecnológico, com isso, facilitando, solucionando e aumentando a perspectiva da longetividade da vida e, isso faz com que o homem seja feliz.
O homem sente-se feliz por estar em segurança, ainda que, relativa, contudo, protegido.
Feliz por ter recursos de antídotos contra doenças; feliz por ter a disposição todos os meios de transporte existentes; feliz por ter máquinas que lhe facilitam as tarefas; feliz por dispor de meios, cada vez mais sofisticados, de auto proteger-se e, enfim, a ciência resolve e oferece soluções para problemas complexos e intrincados, tornando dessa forma, o homem feliz por poder dispor de todo esse aparato decorrente da sua evolução.