sexta-feira, 6 de março de 2009

FELICIDADE SOB MINHA ÓTICA


Cmte. Av. Solano Medina Filho


Felicidade é um estado de contentamento, cujo concurso de circunstâncias traz e causam venturas; pode-se definir como qualidade ou estado de quem está ou encontra-se feliz.
Toda pessoa que obtém êxito em qualquer área de atuação se acha um afortunado, uma pessoa bem sucedida, decorrendo daí o sentimento e entendimento de se sentir feliz, visto que, toda e qualquer pessoa que se encontra satisfeita e em paz consigo mesma, simplesmente é feliz.
Por outro lado, felicidade não deixa de ser uma questão subjetiva, se levarmos em consideração que, felicidade está direta , proporcional e exclusivamente ligada ao interior de cada um, ao espírito da pessoa, ao entendimento, compreensão, e, porque não dizer, ao conceito de cada um.
Vista por outro ângulo, felicidade não deixa de ser relativa e diretamente proporcional a algo, alguém e/ou, um conjunto de coisas.
Um sujeito pode estar feliz com referência a alguma realização e, não se sentir feliz no geral.
Um sujeito pode sentir-se feliz em função da felicidade de outra pessoa e, no entanto, com relação a si próprio entender que é o maior dos infelizes na face da terra.
Felicidade na realidade é um conceito subjetivo que está arraigado em cada um de nós.
A felicidade encontra-se no âmago do espírito de cada ser, portanto, depende do entendimento e ponto de vista de cada um.
Jamais o indivíduo atingirá plenitude da felicidade, isto porque, ninguém neste mundo terreno alcançou completa realização, por muito, obtém realizações diversas, porém, jamais total, sendo assim, salvo melhor juízo, o sujeito se sente plenamente feliz quando soma e obtém um percentual de realizações acima da média, levando-o a suportar e relevar sua (s) frustração (ões) no que não pode realizar.
No que tange ao aspecto global, o entendimento objetivo para haver mais felicidade está simples e diretamente atrelado em face de que, o ser humano seja mais tolerante e consequentemente mais fraterno e solidário.
Olhe seu semelhante como tal, e, despir-se da prevenção para vestir à roupagem do amor pelo próximo.
Somente o sentimento de solidariedade revestido de muito amor é que suprirá a falta de um maior número de pessoas felizes, agindo dessa forma, faremos e seremos felizes.
Quantas vezes já ouvimos e fomos testemunhas de pessoas que embora tenham uma imensa fortuna, sofrem de moléstias irreversíveis, todavia, é pior e agravante outros que sofrem dessas mesmas enfermidades e sequer têm recursos financeiros para poderem amenizar suas dores, assim sendo, são infelizes espiritual e fisicamente, ficando então, prejudicado o entendimento da relação poder aquisitivo/felicidade, ao mesmo tempo, é dúbio, subjetivo e paradoxo tal entendimento, pois, aqueles que têm poder econômico e financeiro dizem e são: “infelizes por serem portadores de tais moléstias, porém, felizes por poderem se tratar com os melhores medicamentos, médicos e clínicas, prolongando dessa forma a longetividade de suas vidas, naturalmente, com um mínimo de sofrimento físico, quando não, sem nenhum sofrimento, razão porque, termina tais situações bifurcando-se no contra-senso de duas realidades contraditórias.
Da forma exposta, felicidade está no espírito e entendimento do ser, sendo assim, é natural que sua crença, sua fé religiosa, estejam intimamente interligadas, logo, não pode haver felicidade sem o meio alimentador da sua alma, do seu espírito e, este alimento é sua crença, doutrina e filosofia da religião que professa.
A ciência, de uma maneira geral, desenvolve um papel importante e fundamental no que se relaciona a felicidade do homem.
Como todos sabem, cada passo que a ciência avança em suas diversas áreas, traz no seu bojo o apoio tecnológico, com isso, facilitando, solucionando e aumentando a perspectiva da longetividade da vida e, isso faz com que o homem seja feliz.
O homem sente-se feliz por estar em segurança, ainda que, relativa, contudo, protegido.
Feliz por ter recursos de antídotos contra doenças; feliz por ter a disposição todos os meios de transporte existentes; feliz por ter máquinas que lhe facilitam as tarefas; feliz por dispor de meios, cada vez mais sofisticados, de auto proteger-se e, enfim, a ciência resolve e oferece soluções para problemas complexos e intrincados, tornando dessa forma, o homem feliz por poder dispor de todo esse aparato decorrente da sua evolução.
“O PODER DO VOTO”

Cmt. Av. Solano Medina Filho
Todos nos sabemos que quando colocamos nosso “VOTO” na urna receptora, nada mais estamos fazendo que outorga de procuração para aqueles que irão LEGISLAR E ADMINISTRAR em nosso nome.
Depositamos nossas esperanças nos nossos representantes, entendemos que são somente e tão somente os administradores dos recursos e esforços de todo um País, voltados, em prol e benefícios aos seus Cidadãos.
L E D O E N G A N O !
Salvo exceções, estamos sempre assistindo legisladores legislando em causas próprias.
Administradores administrando em causas próprias.
Juntam-se ambos os ingredientes, misturam-se bem e teremos o resultado: Latifundiários e Oligárquicos, proprietários de uma imensa fazenda composta de todo o território nacional, o qual, chamamos de Brasil.
Lindo e produtivo latifúndio para que ninguém coloque defeitos.
Tenho defendido algumas opiniões e, dentre elas, que o Brasil não detém o condão do “Atraso”.
Alguns Países mais adiantados, tanto em tecnologia, economia, finanças, cultura e etc., “proporcionalmente”, em matéria de condução da política interna/externa, são bem mais atrasados do que o Brasil, isso, em função de maus administradores, aja visto os casos recentes dos Estados Unidos e outros Países .
O “atraso” é próprio de uma administração oligárquica, como a composição e decomposição de vectores, ela surge em decorrência das grandezas envolvidas, ela é componente diretamente proporcional de outro vector.
O homem, muita das vezes se auto corrompe, que dirá em sociedade.
Portanto, não devemos nos assustar com administrações incompetentes que se encontram em curso, mais sim, com quem, no futuro, vamos eleger para administrar com competência, seriedade, honestidade, transparência e ética.
Urge nossos representantes pararem e fazerem uma necessária e profunda reflexão.
Urge se sentarem nas mesas de negociações e negociarem seriamente os interesses maiores do Brasil, interesses estes, voltados para beneficiar seus cidadãos.
Urge pararem de fazer N E G O C I A T A S .
É necessário tais políticos e administradores entenderem que, NEGOCIAR INTERESSES DE UM TODO, NÃO É SINÔNIMO DE NEGOCIATAS DE UNS POUCOS EM DETRIMENTO DE UM TODO.
Logo, cabe a cada eleitor brasileiro, dono e soberano do seu V O T O , parar para pensar, refletir, pesar, analisar, enfim, tudo o que se relacione com os candidatos da sua preferência e, só então, votar nos candidatos da sua livre escolha.
Não esqueçam que uma má escolha irá representar a estagnação, quando não, até um retrocesso em toda uma administração, toda uma legislação, certamente, com conseqüências desastrosas, senão, funestas para todo o Brasil.
O exercício do direito, dever cívico e da cidadania, é responsabilidade de cada um de nós, negociarmos o V O T O é nos nivelarmos aos maus administradores e políticos, portanto, perdemos as condições morais e de direito para exigirmos e fazermos críticas e cobranças.
Não tenho com a presente exposição pretensão de D E F I N I R, isto, para não incorrer na G E N E R A L I Z A Ç Ã O , mas sim, situar dentro do meu conceito, embora, reconhecendo o direito de todos terem suas próprias opiniões com referência as minhas colocações, porém, a realidade na minha ótica, assim se apresenta e, salvo melhor juízo que possa se adequar, permaneço, firme e convicto no meu ângulo de entendimento.