quarta-feira, 12 de agosto de 2009

TENTAM ME CALAR

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Cmte. Av. Solano Medina Filho



Dedico esta coluna aos maus homens públicos.


“... e, jamais conseguirão me privar do lápis e do papel, visto que, sei escrever e escrevo até com carvão ou um pedaço de tijolo e, a qualquer momento, em qualquer lugar, basta-me uma parede, um muro ou uma cerca, já que, o lápis é meu cérebro e o papel um espaço qualquer”.
Por vezes me pergunto! Quem sabe retroagimos ao período do estado de exceção com conseqüência da mordaça e da censura prévia sem eu ter me apercebido?
O que é necessário entender quando se fala em conduta, ética, dignidade, transparência de atos, lisura, respeito ao cidadão, responsabilidade na atuação, credibilidade, obrigação por dever, condução, movimentação clara e, etc., nada mais se está a dizer do que: “EXIGÊNCIA DE SER DIÁFANO”.
Homens públicos têm o dever, obrigação de dar conhecimento dos seus atos no exercício do mandato a todo e qualquer cidadão, bem como, a opinião pública, sem margens a ambigüidade, sob pena de: “correr o risco de cair na proscrição, indo amanhã ou depois para casa como mais um que meramente exercitou a politicalha”.
Homens públicos devem ser o mais translúcido possível.
Vale lembrar que quem ocupa cargo público através de sufrágio, jamais poderá perder as referências do porque ali está e, quem os colocou lá.
Também, vale lembrar de onde são oriundos seus vencimentos.
Ocupantes investidos em mandato temporário somente ESTÃO, todavia, NÃO SÃO.

O PODER É EFÊMERO, O POVO É ETERNO.

“REQUIEM AETERNAM DONA EIS” (daí-lhes o repouso eterno).