quinta-feira, 26 de março de 2009

Culpa de Quem?

CULPA DE QUEM?
Cmt. Av. Solano Medina Filho

Lendo a excelente matéria do colunista Roberto Pompeu de Toledo, revista Veja, edição 2103 de 11/03/2009, pág. 142, concordo “ipsis literis” com análise e colocações do colunista, porém...
Quero unir-me, uníssono, com o colunista, apenas, ressaltando alguns trechos e colaborando, naturalmente, sob minha ótica.
“...houve uma batalha entre os bons e os podres, e os podres venceram”. Conclui-se então, que a maioria no Congresso Nacional é podre, corrupta, se encontra totalmente putrefata, não tendo mais justificativa de ser um dos poderes da tríade. Pergunto: Extingui-se o Congresso Nacional?
“...Como foi isso acontecer?”. Bem! Roberto Pompeu de Toledo na sua clarividente e transparente análise, responde como isso aconteceu e porque aconteceu, embora, concordando, mais abaixo exponho meu ângulo de visão.
“...o silêncio dos bons”. Pesaroso, muito triste é saber que quando os bons se calam, ainda que, sejam a minoria, deprende-se, que todos comungam e se locupletam com finalidade e manutenção do monopólio e cartel do latifúndio chamado Brasil.
“...era de esperar uma mobilização que,”. Bem! Todo brasileiro espera alguém por o guiso no pescoço do gato, no entanto, espera não ser ele o herói.
“...contaminasse a sociedade com um estrondo de avalanche”. Penso que, a sociedade há muito tempo se encontra contaminada, se bem que, contaminada pela corrupção que se institucionalizou e, como bem diz Roberto Pompeu de Toledo, encontra-se legalizada.
“...porque puseram na cabeça que não podem prescindir dos maus”. Com referência a este trecho, penso que, todas as excelências tiveram contato e se instruíram no livro Os Protocolos Dos Sábios de Sião, visto que, crêem piamente que uma nação necessita da corrupção para poder ter governabilidade.
Novamente digo, lúgubre, triste, muito tétrico, entretanto, responsabilizo diretamente o povo da nação brasileira, visto que, sempre defendi e continuarei defendendo o entendimento que um punhado de pessoas não muda nada, porém, 190.000,000 (cento e noventa milhões) de brasileiros mudam os rumos deste País.
Está contido na Constituição Brasileira, promulgada em 05/10/1988, parágrafo único do art. 1º, “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Ora! Quando o povo brasileiro quis o retorno do estado de direito, da democracia, execrando o “estado de exceção” rotulado como “ditadura militar”, este mesmo povo, manipulado ou não, pintaram suas caras e se lançaram as ruas em todo o país e exigiram o término da abominável “ditadura militar”, com o movimento de nome “diretas já”.
O movimento nacional trouxe de volta a plenitude da democracia na sua vivencia e essência, mudou-se totalmente os rumos do Brasil, então, cabem as perguntas: “Porque este mesmo povo, frente às bandalheiras, maracutaias, privilégios, mordomias, corrupção, crime e por aí a fora, não pintam suas caras e retornam as ruas? Pintem ou não suas caras, retornem as ruas e exijam a punição deste bando de facínoras? Porque não pedem o impeachment de toda esta malta? Porque não exigem que os legisladores elaborem uma lei que preveja que: todo e qualquer político que tenha renunciado ao seu mandato em decorrência de ser julgado e poder ser defenestrado do seu cargo, nunca mais poderá concorrer a qualquer cargo eletivo neste país. Porque, se julgado e condenado, cassando seus direitos políticos apenas por 8 (oito) anos?
Por analogia, salvo melhor juízo, a lei é extremamente rigorosa com funcionários públicos que julgados e condenados, demitidos “a bem do serviço público” nunca mais poderão fazer concurso público, seja, municipal, estadual e/ou federal, no entanto, políticos, verdadeiros malfeitores que detratam o país, interna e externamente, renunciam ou cassados, conforme o caso, podem, se foi renuncia, candidatar-se nas próximas eleições (ocorre de dois em dois anos) ou 8 (oito) anos após a cassação, têm restabelecido todos os seus direitos, podendo eleger-se novamente para dar continuidade à pilhagem insaciável.
BRASIL!
País de dois pesos e duas medidas, decorrente da tolerância, docilidade, servilismo, submissão e omissão do seu povo frente às barbaridades que são cometidas por algumas “bestas” cruéis que habitam o Congresso Nacional.
Em fim! Pelo exposto, a responsabilidade de tudo que está ocorrendo é do povo brasileiro, somente do povo, que se deixa levar por políticas paternalistas, populistas e, pretensamente, protecionistas, mascaradas por programas que trazem no seu bojo a presunção social.

quarta-feira, 11 de março de 2009

COMPLEXIDADE DA IMPRENSA




Cmte. Av. Solano Medina Filho


Idéias se debatem no campo intelectual, jamais na mediocridade sub-reptícia própria e identificada com indivíduos pérfidos.
Divergências e entendimentos são salutares para o encontro das tão necessárias soluções.
A imprensa, partícipe da cruzada incansável na busca de bem informar com translucidez, reproduz os fatos exatamente como eles ocorrem e se apresentam.
Pauta-se pela ética empresarial, profissional e pessoal, esta, a mesma que norteia os trabalhos dos jornalistas e repórteres que compõem excelentes equipes identificadas como cabeças de ponte.
Diariamente e impessoalmente, ferem interesses e suscetibilidades de pessoas que ao se verem expostas publicamente através da imprensa, obviamente, por terem agido contra os princípios e regulamentos que normatizam a sociedade.
Revoltam-se e se voltam contra a referida, esquecendo-se que em outras ocasiões, foi através da lisura e transparência, da atuação firme e descomprometida, da busca incessante da verdade é que esta mesma imprensa fez reconhecer e valer, assegurando seus direitos.
Lamentavelmente, existem pessoas que não conseguem desassociar o caráter e finalidade a que se destinam os veículos de informação, com os seus interesses contrariados, muita das vezes ilegítimos e ilegais.
A imprensa não está para servir a senhores “feudais e/ou shoguns suburbanos”.
Não está para servir interesses individuais ou de grupos.
Não está para ser manipulada ao bel prazer de alguns poucos que querem ver atingido seus objetivos escusos.
Não está para ser usada como moeda em transações ilegais ou negociatas incestuosas.
A imprensa serve a sociedade, ao bem de toda coletividade e, prioritariamente, a Democracia.
Exige-se revestimento de elevada e irrepreensível conduta e responsabilidade no trato com a informação.
Espera-se que cada um dos seus integrantes esteja identificado com a ética, a qual, norteia a atuação, fixando parâmetros nos limites efetivo da profissão.
A imprensa tem nobre e elevada função, pois, através dela é que o povo escuta o ecoar dos seus brados quando exige mudanças na sua sociedade.
Através dela é que se mantém informado de tudo que ocorre a nível local, nacional e internacional.
A imprensa tem como vigas e sustentáculos os incansáveis e imbatíveis jornalistas e repórteres, os quais, compõem a legião de vanguarda na busca heróica, diária e espinhosa da informação a fim de repassar aos leitores, estes, ávidos em ficarem inteirados dos acontecimentos que ocorrem no dia a dia.
Estas e muito mais razões é que os profissionais da imprensa se enchem de orgulho e renovam suas forças e alento para enfrentar as incompreensões quando se colocam como porta-vozes da população.
Razão porque, são soberbos e dignos de pertencerem ao esquadrão de garimpeiros na busca das ocorrências diuturnamente.
“IL ESERCIZIO LEGALE DI DIRITTO DI PROFESSIONES E MANDATO È EGUALE PER TUTTI”.
A MOLÉSTIA DO SÉCULO
Cmt. Av. Solano Medina Filho


TÓXICOS

CONCEITO DE TOXICOMANIA E ENTORPECENTE - Segundo a Organização Mundial da Saúde, toxicomania é um estado de intoxicação periódico ou crônico, nocivo ao indivíduo e à sociedade, pelo consumo repetido de uma droga natural.
A toxicomania apresenta as seguintes características: 1º) Invencível desejo ou necessidade de continuar a consumir a droga e de procurá-la por todos os meios; 2º) tendência para aumentar a dose; 3º) dependência de ordem psíquica ou física em razão de seus efeitos.
As drogas capazes de gerar a toxicomania devem atingir certo índice de perigo individual e social, avaliada sob os seguintes fatores: a) elevado teor de influência sobre o sistema nervoso central, de modo que pequenas doses da droga, bastam para produzir profunda modificação no seu equilíbrio e levem a instaurar-se rapidamente a dependência de fundo orgânico ou simplesmente psicológico; b) importância das perturbações físicas ou psíquicas que se originam de seu reiterado consumo, assim lesando gravemente as pessoas que utilizam e, por via de conseqüência, produzindo dano social.
O conceito de toxicomania abrange não só o vício em entorpecentes, mas também o de outras drogas de efeitos psíquicos que determinam dependência física ou psicológica.
ENTORPECENTES SÃO VENENOS que agem eletivamente sobre o córtex cerebral, suscetíveis de promover agradável ebriedade, de serem ingeridos em doses crescentes sem determinar envenenamento agudo ou morte, mas capazes de gerar estado de necessidade tóxica, graves e perigosos distúrbios de abstinência, alterações psíquicas profundas e progressivas.
As drogas mais conhecidas e consumidas no BRASIL são: MACONHA, HEROÍNA, COCAÍNA, LSD (Ácido Lisérgico), STP (Ácido Letárgico) e, ultimamente, está sendo consumido em grande quantidade o CRACK.
O ser humano criou-se e se desenvolveu ajustado à realidade da terra, a simples procura de realizações alienígenas é sintoma de distorção mental, uma espécie de psicose. Quase todos os dependentes, depois do uso das DROGAS, acordam no outro dia, com certa disposição, mas prontos a ingerir novamente a DROGA para entrar num estado total de alucinação.
A utilização de DROGAS por parte da juventude é bastante intensa. Muitas das vezes o jovem usa a DROGA para fugir de sentimentos de frustração e insegurança. Sente-se inferior aos demais, e assim, procura através das DROGAS se firmar no meio em que vive.
Para a ciência médica o dependente é um “doente”.
Para a sociedade o dependente é “vítima”, quando não,desajustado”.
Para os órgãos de segurança o dependente é um potencial “criminoso”.
Como, e na condição de “doente”, tem que ser tratado, cujo tratamento além de ser dispendioso é lento, paciêncioso; depende de internamento em clínicas especializadas, onde não só se faz a recuperação física, psíquica e orgânica, como também
a recuperação que visa a reintegração do paciente ao seio familiar e social, e isso, é muito custoso no que tange a valores intrínsecos; envolve uma equipe composta de médicos clínicos, sociólogos, psiquiatras, neurologistas, assistentes sociais, nutricionistas e por aí afora. Bem se pode ver que somente uns poucos têm condições para arcar com um tratamento desse porte; o tratamento comum não passa de arremedo, verdadeiro tratamento paliativo e que, conseqüentemente, não impede o retorno do paciente ao vício, a dependência, sendo sua recaída na maioria das vezes “brutal”.
Visto pela ótica da sociedade, enverga as vestes de vítima da evolução desta própria sociedade e com conseqüência de cada vez mais, esta mesma sociedade, ser elasticamente “TOLERANTE”; sabe-se como é difícil manter-se controle sobre filhos, até porque, da maneira como avança a passos largos a evolução da sociedade do homem, este mesmo homem, justifica e vai além da sua capacidade, em um esforço descomunal para prover seus dependentes e principalmente sua cria, daquilo que é existente, com isso, buscando facilitar sua existência; esquece na maioria das vezes que é muito melhor manter um diálogo com exposição, séria e sincera, das condições sócio-econômica e financeira da família, visando expor a impossibilidade de não se poder atender perspectivas, sem que, com isso, prejudique enormemente outras prioridades familiares. A perda das referências sejam elas de ordem moral ou social, com conseqüente desagregação familiar, decorrente das constantes desavenças, fazem com que o indivíduo que se encontra em pleno e franco processo de desenvolvimento e formação, busque a aventura, a ilusão da paz, através da facilidade e admiração por pretensos líderes; estes normalmente exercem um domínio fascinante, por irem ao encontro dos seus anseios, efetuando a troca do “pai herói” pelo amigo “rambo”. Faço plágio aqui dos dizeres de um cartaz afixado nas diversas Delegacias do Departamento da Polícia Federal: “ADOTE SEU FILHO ANTES QUE ELE SEJA ADOTADO POR UM TRAFICANTE”; nada mais simples, porém, nada mais sábio e profundo que esta frase, nela está contida toda uma verdade, toda uma realidade nos nossos dias.
Em geral, os integrantes dos órgãos de segurança, vêm e têm o dependente, potencialmente, como “criminoso”; não podemos reprovar por terem tal concepção, considerando que, na prática todo dependente cedo ou tarde levará outra pessoa, em torno da sua faixa etária, ao uso e dependência do “TÓXICO”. - Tendo necessidade premente de drogar-se, o dependente logo se encontra na condição insolvente, isso porque, vive na maioria das vezes da “mesada” que a família lhe destina e esta logo se torna insuficiente para manter seu vício; inicia então processo de vida através de expedientes que pouco lhe rende; cada vez mais, levado pela premência, começa a atuar como descuidista, primeiro no seio familiar, cometendo pequenos furtos, para logo a seguir, passar a ser “ladrão” no geral e em muita das vezes, chegando ao “latrocínio”.
As autoridades devem combater o uso do tóxico, principalmente aqueles que vendem, os TRAFICANTES. A DROGA faz mal à saúde, à família, a sociedade.
Lamentável que não tenhamos uma retro-estrutura oficial e um programa de esclarecimento e conscientização, visando não só o combate, mais sim, a prevenção, recuperação e reintegração do dependente. Devem ser feitas campanhas e palestras esclarecedoras dos males do uso das DROGAS. O jovem viciado deve ser internado para tratamento; ele não é um criminoso, mas sim, vítima da sociedade, DOS TRAFICANTES e, medidas eficazes e preventivas são os jovens dizerem NÃO ÀS DROGAS.

sexta-feira, 6 de março de 2009

FELICIDADE SOB MINHA ÓTICA


Cmte. Av. Solano Medina Filho


Felicidade é um estado de contentamento, cujo concurso de circunstâncias traz e causam venturas; pode-se definir como qualidade ou estado de quem está ou encontra-se feliz.
Toda pessoa que obtém êxito em qualquer área de atuação se acha um afortunado, uma pessoa bem sucedida, decorrendo daí o sentimento e entendimento de se sentir feliz, visto que, toda e qualquer pessoa que se encontra satisfeita e em paz consigo mesma, simplesmente é feliz.
Por outro lado, felicidade não deixa de ser uma questão subjetiva, se levarmos em consideração que, felicidade está direta , proporcional e exclusivamente ligada ao interior de cada um, ao espírito da pessoa, ao entendimento, compreensão, e, porque não dizer, ao conceito de cada um.
Vista por outro ângulo, felicidade não deixa de ser relativa e diretamente proporcional a algo, alguém e/ou, um conjunto de coisas.
Um sujeito pode estar feliz com referência a alguma realização e, não se sentir feliz no geral.
Um sujeito pode sentir-se feliz em função da felicidade de outra pessoa e, no entanto, com relação a si próprio entender que é o maior dos infelizes na face da terra.
Felicidade na realidade é um conceito subjetivo que está arraigado em cada um de nós.
A felicidade encontra-se no âmago do espírito de cada ser, portanto, depende do entendimento e ponto de vista de cada um.
Jamais o indivíduo atingirá plenitude da felicidade, isto porque, ninguém neste mundo terreno alcançou completa realização, por muito, obtém realizações diversas, porém, jamais total, sendo assim, salvo melhor juízo, o sujeito se sente plenamente feliz quando soma e obtém um percentual de realizações acima da média, levando-o a suportar e relevar sua (s) frustração (ões) no que não pode realizar.
No que tange ao aspecto global, o entendimento objetivo para haver mais felicidade está simples e diretamente atrelado em face de que, o ser humano seja mais tolerante e consequentemente mais fraterno e solidário.
Olhe seu semelhante como tal, e, despir-se da prevenção para vestir à roupagem do amor pelo próximo.
Somente o sentimento de solidariedade revestido de muito amor é que suprirá a falta de um maior número de pessoas felizes, agindo dessa forma, faremos e seremos felizes.
Quantas vezes já ouvimos e fomos testemunhas de pessoas que embora tenham uma imensa fortuna, sofrem de moléstias irreversíveis, todavia, é pior e agravante outros que sofrem dessas mesmas enfermidades e sequer têm recursos financeiros para poderem amenizar suas dores, assim sendo, são infelizes espiritual e fisicamente, ficando então, prejudicado o entendimento da relação poder aquisitivo/felicidade, ao mesmo tempo, é dúbio, subjetivo e paradoxo tal entendimento, pois, aqueles que têm poder econômico e financeiro dizem e são: “infelizes por serem portadores de tais moléstias, porém, felizes por poderem se tratar com os melhores medicamentos, médicos e clínicas, prolongando dessa forma a longetividade de suas vidas, naturalmente, com um mínimo de sofrimento físico, quando não, sem nenhum sofrimento, razão porque, termina tais situações bifurcando-se no contra-senso de duas realidades contraditórias.
Da forma exposta, felicidade está no espírito e entendimento do ser, sendo assim, é natural que sua crença, sua fé religiosa, estejam intimamente interligadas, logo, não pode haver felicidade sem o meio alimentador da sua alma, do seu espírito e, este alimento é sua crença, doutrina e filosofia da religião que professa.
A ciência, de uma maneira geral, desenvolve um papel importante e fundamental no que se relaciona a felicidade do homem.
Como todos sabem, cada passo que a ciência avança em suas diversas áreas, traz no seu bojo o apoio tecnológico, com isso, facilitando, solucionando e aumentando a perspectiva da longetividade da vida e, isso faz com que o homem seja feliz.
O homem sente-se feliz por estar em segurança, ainda que, relativa, contudo, protegido.
Feliz por ter recursos de antídotos contra doenças; feliz por ter a disposição todos os meios de transporte existentes; feliz por ter máquinas que lhe facilitam as tarefas; feliz por dispor de meios, cada vez mais sofisticados, de auto proteger-se e, enfim, a ciência resolve e oferece soluções para problemas complexos e intrincados, tornando dessa forma, o homem feliz por poder dispor de todo esse aparato decorrente da sua evolução.
“O PODER DO VOTO”

Cmt. Av. Solano Medina Filho
Todos nos sabemos que quando colocamos nosso “VOTO” na urna receptora, nada mais estamos fazendo que outorga de procuração para aqueles que irão LEGISLAR E ADMINISTRAR em nosso nome.
Depositamos nossas esperanças nos nossos representantes, entendemos que são somente e tão somente os administradores dos recursos e esforços de todo um País, voltados, em prol e benefícios aos seus Cidadãos.
L E D O E N G A N O !
Salvo exceções, estamos sempre assistindo legisladores legislando em causas próprias.
Administradores administrando em causas próprias.
Juntam-se ambos os ingredientes, misturam-se bem e teremos o resultado: Latifundiários e Oligárquicos, proprietários de uma imensa fazenda composta de todo o território nacional, o qual, chamamos de Brasil.
Lindo e produtivo latifúndio para que ninguém coloque defeitos.
Tenho defendido algumas opiniões e, dentre elas, que o Brasil não detém o condão do “Atraso”.
Alguns Países mais adiantados, tanto em tecnologia, economia, finanças, cultura e etc., “proporcionalmente”, em matéria de condução da política interna/externa, são bem mais atrasados do que o Brasil, isso, em função de maus administradores, aja visto os casos recentes dos Estados Unidos e outros Países .
O “atraso” é próprio de uma administração oligárquica, como a composição e decomposição de vectores, ela surge em decorrência das grandezas envolvidas, ela é componente diretamente proporcional de outro vector.
O homem, muita das vezes se auto corrompe, que dirá em sociedade.
Portanto, não devemos nos assustar com administrações incompetentes que se encontram em curso, mais sim, com quem, no futuro, vamos eleger para administrar com competência, seriedade, honestidade, transparência e ética.
Urge nossos representantes pararem e fazerem uma necessária e profunda reflexão.
Urge se sentarem nas mesas de negociações e negociarem seriamente os interesses maiores do Brasil, interesses estes, voltados para beneficiar seus cidadãos.
Urge pararem de fazer N E G O C I A T A S .
É necessário tais políticos e administradores entenderem que, NEGOCIAR INTERESSES DE UM TODO, NÃO É SINÔNIMO DE NEGOCIATAS DE UNS POUCOS EM DETRIMENTO DE UM TODO.
Logo, cabe a cada eleitor brasileiro, dono e soberano do seu V O T O , parar para pensar, refletir, pesar, analisar, enfim, tudo o que se relacione com os candidatos da sua preferência e, só então, votar nos candidatos da sua livre escolha.
Não esqueçam que uma má escolha irá representar a estagnação, quando não, até um retrocesso em toda uma administração, toda uma legislação, certamente, com conseqüências desastrosas, senão, funestas para todo o Brasil.
O exercício do direito, dever cívico e da cidadania, é responsabilidade de cada um de nós, negociarmos o V O T O é nos nivelarmos aos maus administradores e políticos, portanto, perdemos as condições morais e de direito para exigirmos e fazermos críticas e cobranças.
Não tenho com a presente exposição pretensão de D E F I N I R, isto, para não incorrer na G E N E R A L I Z A Ç Ã O , mas sim, situar dentro do meu conceito, embora, reconhecendo o direito de todos terem suas próprias opiniões com referência as minhas colocações, porém, a realidade na minha ótica, assim se apresenta e, salvo melhor juízo que possa se adequar, permaneço, firme e convicto no meu ângulo de entendimento.

terça-feira, 3 de março de 2009

POPULAÇÃO CARCERÁRIA

Cmte. Av. Solano Medina Fº.

Hoje abordarei um assunto de interesse da comunidade, senão, da sociedade de uma forma geral.

Sob minha ótica, respeitando os “expert’s” nas áreas, tanto jurídica quanto técnica, entendo que urge abrir-se um amplo fórum de debate com todos os seguimentos da sociedade a fim de buscar, sem mais delongas, na prática, solução definitiva para o problema do encarcerado, problema esse, que assistimos diariamente avolumar-se tanto em riscos de segurança quanto de valores moral e humano.

Medram opiniões de todos os aspectos e feitios sobre o assunto, dessas opiniões, 90% são aproveitáveis e bem intencionadas e direcionadas, senão, para a definitiva solução, todavia, serve para minimizar o problema sobremaneira.

Ocorre que o sistema de uma certa forma encontra-se a beira do falimento, trazendo no seu bojo o agravamento na substituição da solução.

Deparamo-nos, quase semanalmente, com notícias na imprensa falada, escrita e televisionada de rebeliões, tanto em Presídios de trânsito quanto em Penitenciárias Estaduais e Cadeias públicas, no entanto, teoricamente, os “expert’s” juntam-se nas mesmas mesas redondas ou ovais e solucionam (teoricamente), mais uma vez, o problema do “barril de pólvora”, que são as nossas prisões, porém, na prática nada se faz como de costume.

Há que se entender que se a sociedade não se mexer, o Governo continuará omitindo-se como tem feito até a presente data, com isso, colocando, cada vez mais, toda uma sociedade a descoberto e sob o risco eminente de, a qualquer momento, ser vítima de marginais, decorrente do crescimento alarmante do índice de criminalidade.

Enfocando diretamente o nosso problema em Paranaguá, nos deparamos com uma população carcerária maior que a capacidade da cadeia pública local, visto que, a capacidade normal é para 40 encarcerados e no entanto, normalmente, em média, encontram-se 120 em suas dependências.

Some-se a isso a plena e total indolência que se encontram os encarcerados nas 24 horas do dia, em função de não haver um programa de recuperação, cujo programa, como fator primordial, conter em uma das suas partes a ocupação da mão de obra existente e que se encontra, pura e simplesmente, ociosa.

Ora! Uma pessoa que nada tem a fazer diariamente, no mínimo, nada faz, nada produz, tornando-se exclusivamente um excelente parasita, contudo, quando se tratar do encarcerado, além de nada fazer de produtivo e o Estado não cumprir com a finalidade que se propõe e que é, a de punir exemplarmente na supressão da liberdade, desistimulando outros que tenham tendências a delinqüir, recuperar o indivíduo para a vivência em sociedade após ter cumprido sua pena, justamente, por ter agredido essa sociedade com seu ato repudiável.

O que temos conhecimento e assistimos, é o encarcerado usar das 24 horas do dia com finalidade de encontrar um meio de empreender sua fuga e criar toda a sorte de problemas tais como: tráfico interno de tóxico, rebeliões, criação de comandos internos de celas ou alas inteiras e toda a sorte de corrupção ativa e passiva.

No caso em pauta, e, que se trata propriamente de Paranaguá, contamos com inúmeros monumentos históricos de necessária existência e preservação, pois, se trata de manter viva a memória do Município, Estado e País.

Nada mais nem menos, que a sociedade uníssona exigir das autoridades competentes uma maior e mais efetiva participação na criação do “programa referido e já previsto em lei, a fim de encaminhar o encarcerado na prestação de serviços de recuperação, manutenção e preservação de tais monumentos.

Como exemplo, dentre tantos monumentos em Paranaguá e suas Ilhas, sito o Forte da Ilha do Mel e sua praça de armas que se situa no cume do morro onde se encontra o Forte, e que, tem um número expressivo de canhões circundado por trincheiras, verdadeira obra de arte, datada de 1715.

Tenho plena convicção que o encarcerado preferiria mil vezes trabalhar na recuperação, manutenção ou preservação de qualquer monumento para a sociedade, ao ar livre, do que, permanecer em um depósito humano fétido, piolhento e exposto a toda a sorte de doenças imagináveis, onde tem todo o tempo disponível para engendrar e tornar-se verdadeiro catedrático nas sendas do crime.

Sempre fui contra e continuarei sendo, no que tange a aplicação da punição ( punir apenas por punir), mas sim, aplicar punição com caracter exemplar, volto a dizer, desistimulando aquele que tem alguma tendência a vir transgredir o estabelecido legalmente e visando principalmente, ressocialisar o indivíduo conscientizado com seus direitos e deveres para com essa sociedade da qual ele é parte integrante.

Aproveito da oportunidade para mais uma vez gritar meu alerta, encontramo-nos com uma cadeia pública em péssimo estado, no que se refere ao prédio, espaço físico e fundamental, situar-se em perímetro central, tendo aos fundos, um colégio freqüentado densamente por alunos em três turnos, mais ainda, com uma constante massa de transeuntes.

Mais dias, menos dias, fatalmente, ocorrerá uma fuga em massa seguida de confronto armado (tiroteio) e, possivelmente teremos vítimas inocentes atingidas por projéteis perdidos.

Pergunto, porque não se retira imediatamente o setor prisional daquele logradouro?

Será que teremos que assistir um transeunte ou uma criança ser atingida mortalmente por disparo de arma de fogo, para só então, elevarmos em um clamor proferida em altas vozes nosso repúdio e ira pela existência de tal prisão em pleno centro da cidade?

Será que tal atitude aplacará nossa dor em assistir a perda de vidas humanas tragicamente?

Não! Devemos nos antecipar e prevenir tal possibilidade, já que, ela não é remota, mas sim, real e existente.

segunda-feira, 2 de março de 2009

O MESMO ENGODO
AS MESMAS RAPOSAS
Cmte. Av. Solano Medina Filho
Lendo reportagem “Ponto de vista” da autoria do administrador Stephen Kanitz, com o título “POLÍCIA E SEGURANÇA”, da Editora ABRIL, edição 1.714, ano 34 – nº 33, de 22 de agosto de 2001, página 22, concordo com alguns pontos abordados, porém...
Sob minha ótica devo enfocar, em princípio, a face elementar, que é o aspecto político no seu nascedouro.
Em todas as campanhas políticas os pretendentes a um determinado mandato iniciam sua jornada com a mesma ladainha, calcados nos 6 (seis) pontos básicos e fundamentais: “Eleitor, se eleito for, melhorarei a saúde, a habitação, o transporte, a educação, a segurança pública e geração de empregos”.
Mentira ! Inverdade, propaganda enganosa.
Ocorre que nunca vi, ou ouvi, qualquer tipo de administração, seja ela Federal, Estadual ou Municipal, melhorar ou inovar condições sócio-econômicas, sem dinheiro e ou sem vontade.
Em vez de gorjear, desfiando em palanques o conhecido e surrado rosário de mentiras, mentiras essas, alicerçadas nos referidos pontos como programa de administração, deveriam os pretendentes a cargos eletivos, fixarem-se em um só ponto de extrema e vital importância e, que é: “GERAÇÃO DE EMPREGOS E OU OCUPAÇÃO DA MÃO DE OBRA”.
Todo e qualquer indivíduo que vive em sociedade, busca ser “cidadão”.
Busca ter qualidade de vida com dignidade e, para tanto, tem que ter assegurado o seu meio de vida, que é o trabalho com vencimentos condizentes.
Para viver dignamente, quem provê uma família, tira seu sustento do seu labor.
Aquele que está empregado, ganhando seu sustento, não se desvia com facilidade das diretrizes de uma sociedade.
Qualidade de vida e dignidade, estão estreitamente ligadas entre si.
O cidadão que tem meios para pagar a passagem do transporte coletivo que lhe leva ao seu trabalho, não furta e nem rouba bicicletas.
O cidadão que tem condição pecuniária para alimentar sua família, não tem necessidade de “arrombar” estabelecimentos comerciais para se suprir.
O cidadão que tem dinheiro para vestir e calçar sua família não “assalta” transeuntes para lhe sacar o seu tênis , seu agasalho e seu dinheiro.
O cidadão que tem haveres, não trafica tóxicos ou faz uso do mesmo a fim de viver fora da nua e crua realidade do seu estado de pobreza, quando não, da extrema miserabilidade em que se encontra, fazendo desta atividade criminosa, seu meio de vida e sustento, salvo algumas exceções.
O cidadão que tem meios para educar seus filhos, agourando dias melhores, não se envolve em atos ou meios ilícitos.
O cidadão que tem recursos para tratar a saúde dos seus, não necessita ficar se humilhado em extensas e infindáveis filas de órgãos públicos a fim de conseguir a doação de um frasquinho de xarope e/ou algumas pílulas que, na maioria das vezes, é o milagroso “cataflan” (bom para mania de perseguição, título protestado, mal de amor, dores lombares, odor de chulé, mau olhado, perda de membros e etc.), não faz movimentos grevistas e quebra-quebras em geral.
Por fim, quando todo e qualquer cidadão que tem assegurado seu trabalho com salário apropriado, vive em paz, dignamente e feliz.
Visto por este ângulo, uma Nação em que todos os seus cidadãos trabalham produtivamente, é um país rico, portanto, melhora-se e inova-se a saúde, o transporte, a habitação, a educação e a SEGURANÇA PÚBLICA.
Com referência a Segurança Pública, terá um sensível e expressivo decréscimo nos índices criminais.
Conclui-se então, que o atual sistema e estrutura em que se assenta a trilogia dos poderes, sua doutrina ideológica e filosófica, encontram-se há algumas décadas em estado de penúria, chegando as raias da condição falimentar.
Urgem mudar-se o tom, palavreado e efetivas ações no que tange a legislação e a execução das propostas e programas sócio-econômicos e político.