sexta-feira, 6 de março de 2009

“O PODER DO VOTO”

Cmt. Av. Solano Medina Filho
Todos nos sabemos que quando colocamos nosso “VOTO” na urna receptora, nada mais estamos fazendo que outorga de procuração para aqueles que irão LEGISLAR E ADMINISTRAR em nosso nome.
Depositamos nossas esperanças nos nossos representantes, entendemos que são somente e tão somente os administradores dos recursos e esforços de todo um País, voltados, em prol e benefícios aos seus Cidadãos.
L E D O E N G A N O !
Salvo exceções, estamos sempre assistindo legisladores legislando em causas próprias.
Administradores administrando em causas próprias.
Juntam-se ambos os ingredientes, misturam-se bem e teremos o resultado: Latifundiários e Oligárquicos, proprietários de uma imensa fazenda composta de todo o território nacional, o qual, chamamos de Brasil.
Lindo e produtivo latifúndio para que ninguém coloque defeitos.
Tenho defendido algumas opiniões e, dentre elas, que o Brasil não detém o condão do “Atraso”.
Alguns Países mais adiantados, tanto em tecnologia, economia, finanças, cultura e etc., “proporcionalmente”, em matéria de condução da política interna/externa, são bem mais atrasados do que o Brasil, isso, em função de maus administradores, aja visto os casos recentes dos Estados Unidos e outros Países .
O “atraso” é próprio de uma administração oligárquica, como a composição e decomposição de vectores, ela surge em decorrência das grandezas envolvidas, ela é componente diretamente proporcional de outro vector.
O homem, muita das vezes se auto corrompe, que dirá em sociedade.
Portanto, não devemos nos assustar com administrações incompetentes que se encontram em curso, mais sim, com quem, no futuro, vamos eleger para administrar com competência, seriedade, honestidade, transparência e ética.
Urge nossos representantes pararem e fazerem uma necessária e profunda reflexão.
Urge se sentarem nas mesas de negociações e negociarem seriamente os interesses maiores do Brasil, interesses estes, voltados para beneficiar seus cidadãos.
Urge pararem de fazer N E G O C I A T A S .
É necessário tais políticos e administradores entenderem que, NEGOCIAR INTERESSES DE UM TODO, NÃO É SINÔNIMO DE NEGOCIATAS DE UNS POUCOS EM DETRIMENTO DE UM TODO.
Logo, cabe a cada eleitor brasileiro, dono e soberano do seu V O T O , parar para pensar, refletir, pesar, analisar, enfim, tudo o que se relacione com os candidatos da sua preferência e, só então, votar nos candidatos da sua livre escolha.
Não esqueçam que uma má escolha irá representar a estagnação, quando não, até um retrocesso em toda uma administração, toda uma legislação, certamente, com conseqüências desastrosas, senão, funestas para todo o Brasil.
O exercício do direito, dever cívico e da cidadania, é responsabilidade de cada um de nós, negociarmos o V O T O é nos nivelarmos aos maus administradores e políticos, portanto, perdemos as condições morais e de direito para exigirmos e fazermos críticas e cobranças.
Não tenho com a presente exposição pretensão de D E F I N I R, isto, para não incorrer na G E N E R A L I Z A Ç Ã O , mas sim, situar dentro do meu conceito, embora, reconhecendo o direito de todos terem suas próprias opiniões com referência as minhas colocações, porém, a realidade na minha ótica, assim se apresenta e, salvo melhor juízo que possa se adequar, permaneço, firme e convicto no meu ângulo de entendimento.

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