quarta-feira, 11 de março de 2009

COMPLEXIDADE DA IMPRENSA




Cmte. Av. Solano Medina Filho


Idéias se debatem no campo intelectual, jamais na mediocridade sub-reptícia própria e identificada com indivíduos pérfidos.
Divergências e entendimentos são salutares para o encontro das tão necessárias soluções.
A imprensa, partícipe da cruzada incansável na busca de bem informar com translucidez, reproduz os fatos exatamente como eles ocorrem e se apresentam.
Pauta-se pela ética empresarial, profissional e pessoal, esta, a mesma que norteia os trabalhos dos jornalistas e repórteres que compõem excelentes equipes identificadas como cabeças de ponte.
Diariamente e impessoalmente, ferem interesses e suscetibilidades de pessoas que ao se verem expostas publicamente através da imprensa, obviamente, por terem agido contra os princípios e regulamentos que normatizam a sociedade.
Revoltam-se e se voltam contra a referida, esquecendo-se que em outras ocasiões, foi através da lisura e transparência, da atuação firme e descomprometida, da busca incessante da verdade é que esta mesma imprensa fez reconhecer e valer, assegurando seus direitos.
Lamentavelmente, existem pessoas que não conseguem desassociar o caráter e finalidade a que se destinam os veículos de informação, com os seus interesses contrariados, muita das vezes ilegítimos e ilegais.
A imprensa não está para servir a senhores “feudais e/ou shoguns suburbanos”.
Não está para servir interesses individuais ou de grupos.
Não está para ser manipulada ao bel prazer de alguns poucos que querem ver atingido seus objetivos escusos.
Não está para ser usada como moeda em transações ilegais ou negociatas incestuosas.
A imprensa serve a sociedade, ao bem de toda coletividade e, prioritariamente, a Democracia.
Exige-se revestimento de elevada e irrepreensível conduta e responsabilidade no trato com a informação.
Espera-se que cada um dos seus integrantes esteja identificado com a ética, a qual, norteia a atuação, fixando parâmetros nos limites efetivo da profissão.
A imprensa tem nobre e elevada função, pois, através dela é que o povo escuta o ecoar dos seus brados quando exige mudanças na sua sociedade.
Através dela é que se mantém informado de tudo que ocorre a nível local, nacional e internacional.
A imprensa tem como vigas e sustentáculos os incansáveis e imbatíveis jornalistas e repórteres, os quais, compõem a legião de vanguarda na busca heróica, diária e espinhosa da informação a fim de repassar aos leitores, estes, ávidos em ficarem inteirados dos acontecimentos que ocorrem no dia a dia.
Estas e muito mais razões é que os profissionais da imprensa se enchem de orgulho e renovam suas forças e alento para enfrentar as incompreensões quando se colocam como porta-vozes da população.
Razão porque, são soberbos e dignos de pertencerem ao esquadrão de garimpeiros na busca das ocorrências diuturnamente.
“IL ESERCIZIO LEGALE DI DIRITTO DI PROFESSIONES E MANDATO È EGUALE PER TUTTI”.
A MOLÉSTIA DO SÉCULO
Cmt. Av. Solano Medina Filho


TÓXICOS

CONCEITO DE TOXICOMANIA E ENTORPECENTE - Segundo a Organização Mundial da Saúde, toxicomania é um estado de intoxicação periódico ou crônico, nocivo ao indivíduo e à sociedade, pelo consumo repetido de uma droga natural.
A toxicomania apresenta as seguintes características: 1º) Invencível desejo ou necessidade de continuar a consumir a droga e de procurá-la por todos os meios; 2º) tendência para aumentar a dose; 3º) dependência de ordem psíquica ou física em razão de seus efeitos.
As drogas capazes de gerar a toxicomania devem atingir certo índice de perigo individual e social, avaliada sob os seguintes fatores: a) elevado teor de influência sobre o sistema nervoso central, de modo que pequenas doses da droga, bastam para produzir profunda modificação no seu equilíbrio e levem a instaurar-se rapidamente a dependência de fundo orgânico ou simplesmente psicológico; b) importância das perturbações físicas ou psíquicas que se originam de seu reiterado consumo, assim lesando gravemente as pessoas que utilizam e, por via de conseqüência, produzindo dano social.
O conceito de toxicomania abrange não só o vício em entorpecentes, mas também o de outras drogas de efeitos psíquicos que determinam dependência física ou psicológica.
ENTORPECENTES SÃO VENENOS que agem eletivamente sobre o córtex cerebral, suscetíveis de promover agradável ebriedade, de serem ingeridos em doses crescentes sem determinar envenenamento agudo ou morte, mas capazes de gerar estado de necessidade tóxica, graves e perigosos distúrbios de abstinência, alterações psíquicas profundas e progressivas.
As drogas mais conhecidas e consumidas no BRASIL são: MACONHA, HEROÍNA, COCAÍNA, LSD (Ácido Lisérgico), STP (Ácido Letárgico) e, ultimamente, está sendo consumido em grande quantidade o CRACK.
O ser humano criou-se e se desenvolveu ajustado à realidade da terra, a simples procura de realizações alienígenas é sintoma de distorção mental, uma espécie de psicose. Quase todos os dependentes, depois do uso das DROGAS, acordam no outro dia, com certa disposição, mas prontos a ingerir novamente a DROGA para entrar num estado total de alucinação.
A utilização de DROGAS por parte da juventude é bastante intensa. Muitas das vezes o jovem usa a DROGA para fugir de sentimentos de frustração e insegurança. Sente-se inferior aos demais, e assim, procura através das DROGAS se firmar no meio em que vive.
Para a ciência médica o dependente é um “doente”.
Para a sociedade o dependente é “vítima”, quando não,desajustado”.
Para os órgãos de segurança o dependente é um potencial “criminoso”.
Como, e na condição de “doente”, tem que ser tratado, cujo tratamento além de ser dispendioso é lento, paciêncioso; depende de internamento em clínicas especializadas, onde não só se faz a recuperação física, psíquica e orgânica, como também
a recuperação que visa a reintegração do paciente ao seio familiar e social, e isso, é muito custoso no que tange a valores intrínsecos; envolve uma equipe composta de médicos clínicos, sociólogos, psiquiatras, neurologistas, assistentes sociais, nutricionistas e por aí afora. Bem se pode ver que somente uns poucos têm condições para arcar com um tratamento desse porte; o tratamento comum não passa de arremedo, verdadeiro tratamento paliativo e que, conseqüentemente, não impede o retorno do paciente ao vício, a dependência, sendo sua recaída na maioria das vezes “brutal”.
Visto pela ótica da sociedade, enverga as vestes de vítima da evolução desta própria sociedade e com conseqüência de cada vez mais, esta mesma sociedade, ser elasticamente “TOLERANTE”; sabe-se como é difícil manter-se controle sobre filhos, até porque, da maneira como avança a passos largos a evolução da sociedade do homem, este mesmo homem, justifica e vai além da sua capacidade, em um esforço descomunal para prover seus dependentes e principalmente sua cria, daquilo que é existente, com isso, buscando facilitar sua existência; esquece na maioria das vezes que é muito melhor manter um diálogo com exposição, séria e sincera, das condições sócio-econômica e financeira da família, visando expor a impossibilidade de não se poder atender perspectivas, sem que, com isso, prejudique enormemente outras prioridades familiares. A perda das referências sejam elas de ordem moral ou social, com conseqüente desagregação familiar, decorrente das constantes desavenças, fazem com que o indivíduo que se encontra em pleno e franco processo de desenvolvimento e formação, busque a aventura, a ilusão da paz, através da facilidade e admiração por pretensos líderes; estes normalmente exercem um domínio fascinante, por irem ao encontro dos seus anseios, efetuando a troca do “pai herói” pelo amigo “rambo”. Faço plágio aqui dos dizeres de um cartaz afixado nas diversas Delegacias do Departamento da Polícia Federal: “ADOTE SEU FILHO ANTES QUE ELE SEJA ADOTADO POR UM TRAFICANTE”; nada mais simples, porém, nada mais sábio e profundo que esta frase, nela está contida toda uma verdade, toda uma realidade nos nossos dias.
Em geral, os integrantes dos órgãos de segurança, vêm e têm o dependente, potencialmente, como “criminoso”; não podemos reprovar por terem tal concepção, considerando que, na prática todo dependente cedo ou tarde levará outra pessoa, em torno da sua faixa etária, ao uso e dependência do “TÓXICO”. - Tendo necessidade premente de drogar-se, o dependente logo se encontra na condição insolvente, isso porque, vive na maioria das vezes da “mesada” que a família lhe destina e esta logo se torna insuficiente para manter seu vício; inicia então processo de vida através de expedientes que pouco lhe rende; cada vez mais, levado pela premência, começa a atuar como descuidista, primeiro no seio familiar, cometendo pequenos furtos, para logo a seguir, passar a ser “ladrão” no geral e em muita das vezes, chegando ao “latrocínio”.
As autoridades devem combater o uso do tóxico, principalmente aqueles que vendem, os TRAFICANTES. A DROGA faz mal à saúde, à família, a sociedade.
Lamentável que não tenhamos uma retro-estrutura oficial e um programa de esclarecimento e conscientização, visando não só o combate, mais sim, a prevenção, recuperação e reintegração do dependente. Devem ser feitas campanhas e palestras esclarecedoras dos males do uso das DROGAS. O jovem viciado deve ser internado para tratamento; ele não é um criminoso, mas sim, vítima da sociedade, DOS TRAFICANTES e, medidas eficazes e preventivas são os jovens dizerem NÃO ÀS DROGAS.