sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Deputado Federal Recebe Extrema-unção

DEPUTADO FEDERAL RECEBE EXTREMA-UNÇÃO



Cmt. Av. Solano Medina Filho


Sou oriundo do Estado do Rio Grande do Sul, nasci na cidade de Cachoeira do Sul, meu pai (falecido) nasceu em Santa Maria da Boca do Monte e minha mãe (falecida) é natural de Pelotas, portanto, tenho muito orgulho do meu Estado de origem, todavia, sem ser bairrista, visto que, antes de qualquer coisa SOU BRASILEIRO.
O Estado do Rio Grande do Sul trás no seu bojo belíssima história recheada de períodos gloriosos onde inúmeros caudilhos defenderam suas idéias com honradez, caráter e, sobretudo, moral e ética.
Qual não foi a surpresa, incredulidade e decepção do “Gaúcho” quando se deparou com o pronunciamento do Deputado Federal SÉRGIO IVAN MORAES, PTB-RS, da cidade de Santa Cruz do Sul que empavonado de cima do pretenso pedestal inabalável, disse: “Eu estou me lixando para a opinião pública! Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, batem e nós nos reelegemos mesmo assim”.
A prepotência, a empáfia deste Deputado chega a tal ponto que, expressou toda sua segurança em saber e ter curral eleitoral dizendo: “NÃO RETIRO UMA PALAVRA SE QUER”.
Lamentável, senão, deplorável a atitude deste homem público que num pronunciamento a nível nacional demonstrou e desnudou toda a sua desfaçatez, falta de respeito pelo povo brasileiro em relevância ao povo rio-grandense-do-sul, ao “Gaúcho” e, explicitamente, aos seus eleitores, eleitores estes que, provavelmente, deverá elege-lo numa próxima eleição, digo isto, decorrente da pregrecidade da sua vida política conforme abaixo.

Mandatos Eletivos:
Vereador, 01/01/1982-31/12/1988, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Vereador, 01/01/1989-31/12/1990, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Deputado Estadual, 01/01/1991-31/12/1994, RS, PTB; Deputado Estadual, 0101/1995-31/12/1996, RS, PTB; Prefeito, 01/01/1997-31/12/2000, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Prefeito, 01/01/2001-31/12/2004, Santa Cruz do Sul, RS, PTB; Deputado Federal, 2007-2011, RS, PTB. Dt. Posse: 01/02/2007.

Estas e outras razões é que a bandalheira no Congresso Nacional continua desenfreada, a todo o vapor, cada vez mais irrefreável, visto que, uma porção significativa de políticos que têm ficha suja, reelegeram-se e continuam a serem reeleitos, porém, são eleitos e reeleitos pela porção maior de eleitores que não se importam e, muitas das vezes, não têm acesso a informação e quando têm, adotam a política do “gersinho”, (levar vantagem em tudo??.)
Estou convicto que o Gaúcho está revoltado com o pronunciamento e atitude bastante rude, visto que, tal declaração, só poderia ter provindo de um apedeuta, no entanto, não devemos esquecer que a totalidade da culpa cabe ao povo, povo este que os coloca lá e os mantém indefinidamente no poder, na administração do país, natural e diretamente proporcional, o povo é o real devedor das barbaridades que ocorrem no Congresso Nacional e outras áreas públicas, tanto nos poderes como nas instituições.
O eleitor, através do seu voto, que nada mais é que uma procuração foi que outorgou legalidade para tais políticos agirem de fato como agem, para fazerem toda a sorte de negociatas, incestos, acertos, maracutaias, fraudes e etc.
Com todas estas bandalhices de conhecimento nacional e que estão ocorrendo diuturnamente, o brasileiro continua calado, servil, submisso, sem reação objetiva e efetiva para dar um basta nestas barbaridades descomunais, está acuado sem saber o que fazer para dar um novo rumo antes que corroam e destruam toda uma sociedade.Volto a reprisar, se os brasileiros não demonstrarem suprapartidariamente sua revolta nas ruas, se pintarem ou não suas caras, porém, saírem as ruas e exigirem punição exemplar para esta camarilha, exigirem cassação de alguns mandatos, exigirem mais respeito, mais ética no trato com o que é público, banir a corrupção, apoiar maciçamente as reservas morais que ainda temos no Congresso Nacional, simplesmente, estamos nos omitindo e deixando destruírem a DEMOCRACIA, pois cedo ou tarde estaremos frente ao estado de exceção e/ou despotismo.