quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PERSISTE O TERROR (2)

PERSISTE O TERROR (2)


Cmt. Av. Solano Medina Filho
http://solanomedina5.blogspot.com
A presente matéria nada mais é que a cópia da matéria com enfoque na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo, porém, com algumas modificações enquadra-se perfeitamente na cidade de Curitiba e RMC.


Continua vertiginosamente a escalada da violência, chegando a ponto da população estar aterrorizada.
A imprensa falada, escrita e televisionada, mostra todos os dias com maior enfoque nos fins de semana, através das emissoras de TV, ousadia estarrecedora dos marginais nas diversas modalidades de crimes que cometem.
Recentemente as TVs Record, Globo e Bandeirantes noticiaram diversos assaltos ocorridos em Curitiba e RMC, contra instituições bancárias no roubo de caixas eletrônicos, culminando com chacina de nove (09) pessoas, sendo um bebê de cinco (05) meses.
Os marginais não se contentam mais em traficar, assaltar em paradas de sinaleiras (faróis) arrombar caixas, etc., na nova modalidade eles arrancam com violência os caixas de suas bases e levam todo o equipamento os quais são embarcados em vans, para tanto, fazem cidadãos reféns e os obriga ajudarem arrancar o equipamento da base e embarca-los nas vans.
É horrorizante quando nos deparamos com câmaras que efetuam filmagens de toda operação e com a violência empregada nos assaltos a residências e comércio.
Não quero ser utópico, todo e qualquer poder ou instituição tem margem percentual de “contaminação”, porém, em todo o Brasil está ocorrendo uma degradação assustadora dos órgãos oficiais de segurança pública, dos poderes e instituições.
Tenho defendido que quando se perde o respeito impera somente o medo, e este, é facilmente superável, aja visto que, quando o próprio edifício do Ministério Público Federal em Brasília foi alvo de ousado assalto ao caixa eletrônico levado a efeito a luz do dia, pouco se pode esperar para uma premente e indispensável mudança radical, tanto nas leis, tornando-as mais rígidas, quanto na operacionalidade.
Os bandoleiros não se assustam mais com a polícia, pois, têm melhores armamentos, homens destemidos, muita das vezes por estarem drogados, contam com alguns policiais da própria instituição que os treina e outros tantos que participam efetivamente dos crimes, quando não, dão cobertura e transacionam armas e munições.
O cidadão simplesmente se encontra refém da marginalidade que se alastra desenfreadamente por todo o país, já que, sofre assalto relâmpago, assaltado em ruas, praças, sinaleiras, em casa, condomínios, edifícios, comércio, ônibus, caminhão, instituições financeiras, seqüestros, tráfico de tóxicos, de mulheres, de crianças, de órgãos humanos, de armas e munições, de animais selvagens e por aí afora.
Métodos e meios se têm para mudar este cenário.
Recordo-me quando o Prefeito RUDOLPH GIULIANI da cidade de New York, USA, após ser eleito, iniciou uma campanha que tomou o nome de “tolerância zero”, naquela ocasião a polícia de New York apresentava um dos maiores índices de corrupção e outros tipos de criminalidade, tanto nos Estados Unidos, quanto, percentualmente proporcional, frente a outros países.
O Prefeito RUDOLPH GIULIANI propôs e conseguiu alteração, aprovação e ainda a promulgação de leis mais radicais e efetivas.
O procedimento “tolerância zero” tinha, inicialmente, como base prioritária efetuar limpeza na instituição policial (NYPD), para tanto, iniciou escolha a “dedo” dos policiais que iriam atuar na corregedoria da polícia, escolhidos, também, Promotores e Juízes, todos estes, não poderiam ter uma mácula qualquer em suas folhas de serviços.
Após árdua batalha interna e que culminou, através de processos ágeis, tanto na esfera administrativa quanto na judicial, quantidade significativa de policiais que sumariamente foram expulsos da corporação.
Na continuidade do programa “tolerância zero” nas ruas de New York, fosse qual fosse o ato ilegal ou transgressão constatada, de imediato, eram levados frente às cortes judiciais de plantão e punidos exemplarmente, com tais punições, desestimulava todo e qualquer indivíduo com tendência a delinqüir abandonar tal ato.
“O slogan do prefeito é "tolerância zero": ele ataca grandes crimes ou pequenos delitos com a mesma rigidez. Segundo o Federal Bureau of Investigation (FBI), Nova York é hoje a cidade americana mais segura entre as que têm população acima de um milhão. De 1993 a 1998, ela diminuiu em 46% o índice de crimes -a maior redução registrada entre as 25 maiores cidades dos EUA. O metrô está limpo, sem pichações, e vêem-se poucos mendigos nos vagões.” (fonte Marie Claire-Reporter)
“NÃO SE FAZ OMELETE SEM QUEBRAR OS OVOS”
Hoje, contamos com número enorme de homens que trabalhão nas áreas de segurança, temos Guarda Municipal (auxiliares da polícia), Polícia Civil, Polícia Federal, Agentes de segurança em diversas empresas e, no entanto, o crime continua se organizando cada vez mais, melhor e mais violento, chegando à desfaçatez de dizerem que na realidade eles são uma empresa, em que pese, serem celerados.
Urge, políticos decentes, éticos e com caráter, proporem e fazerem uma ampla revisão nas leis de uma forma geral, banir progressão da pena, cumprimento de um sexto da pena se for primário, um terço da pena se for reincidente, indulto de natal, páscoa, prisão semi-aberta, colônia penal com saídas nos finais de semana, encontros íntimos (cela especial para manter relacionamento sexual), regalias de ter televisão, fogão, celulares, etc., crimes hediondos não comportarem nem fiança, liberdade provisória, muito menos HC (Hábeas Corpus), não terem minimização da pena, etc.
Afinal! Aquele que comete crime contra a sociedade, ressalvando-se os casos circunstanciais, devem pagar pena de supressão da liberdade integralmente além de concomitantemente serem impostas outras sanções, principalmente, pecuniária, logo, bandido sem dinheiro não propicia corrupção.
Urgente criação de um arquivo nacional integrando todos os estados, informatizando-os e que, a qualquer momento possa ser consultado, ficando todos os estados obrigados a remeterem toda e qualquer informação de alterações promovidas por transgressores, mesmo em se tratando de multas de trânsito e ou falta de pagamento de IPVA, estendendo tal prática compulsória ao Ministério da Justiça (Polícia Federal) as Secretarias de Segurança Pública, aos Poderes Judiciários e Ministérios Públicos, visto que, atualmente, o indivíduo comete transgressão qualquer ou crime no Rio Grande do Sul e vive tranqüilo e bem formoso no Amapá ou em qualquer outro estado brasileiro decorrente da falta do entrosamento, aparelhamento e comunicação entre o universo de autoridades existentes nestes 9.372,614 Km2 (nove milhões, trezentos e setenta e dois mil, seiscentos e quatorze quilômetros quadrados) que tem o nome de BRASIL.
Se a sociedade não se mobilizar com pressão sobre os políticos, continuar se omitindo pensando que tudo o que está ocorrendo não lhe diz respeito, logo, logo estaremos frente ao caos social.

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